Nokia encerra vendas de smartphones oficialmente, mas mantém aparelhos básicos

A Nokia, famosa fabricante de celulares que se popularizou nos anos 1990 e 2000, anunciou a retirada de seus smartphones do mercado. A decisão foi confirmada pela remoção dos aparelhos de seu site oficial.

No entanto, a empresa ainda oferece os feature phones, modelos mais simples com funções básicas, preservando a nostalgia dos modelos clássicos.

A mudança ocorre após a HMD Global, parceira da empresa desde 2017, passar a produzir celulares com sua própria marca. Os novos dispositivos continuam a lembrar os Nokia em aparência e função, mas com a identidade da HMD.

No passado, a empresa vendeu sua divisão mobile à Microsoft em 2013. Essa venda marcou o fim dos smartphones da marca, que eram predominantemente básicos ou intermediários e acessíveis.

Refúgio nos feature phones

Os feature phones permanecem um símbolo da era dourada da Nokia. Esses “dumb phones” oferecem funções simples, como chamadas e mensagens SMS, e dispensam o sistema Android, optando por um software próprio.

Além disso, eles não deixam de lado o icônico jogo da cobrinha (Snake), bastante popular no início dos anos 2000.

Apesar das mudanças, não há previsão para que a Nokia encerre a venda desses modelos básicos. Eles continuam a atrair consumidores que buscam simplicidade e nostalgia, mantendo um público cativo que busca um celular apenas para ligações e mensagens.

Inovações além dos celulares

A parceria com a HMD Global resultou na produção de 16 smartphones e três tablets Nokia, todos descontinuados recentemente. Com o foco agora nos próprios produtos da HMD, a marca finlandesa se reorganiza para explorar novas oportunidades de mercado.

Desde a venda para a Microsoft, a Nokia tem se dedicado a soluções de conectividade e não se limita apenas à produção de celulares. Um exemplo curioso é a implementação de uma rede móvel na Lua, mostrando seu compromisso com a inovação fora do planeta.

A transformação da Nokia reflete uma busca por nichos que combinem tradição e inovação tecnológica. Ao manter seus feature phones e investir em projetos de conectividade, a empresa demonstra uma adaptação ao cenário competitivo atual e a tentativa de equilibrar a nostalgia com a visão pioneira do futuro.

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