Erro inacreditável do INSS faz idoso perder aposentadoria

Em um caso inesperado de erro administrativo, Milton Ferreira da Silva, de 75 anos, enfrenta um dilema angustiante. Residente em Tocantins, ele teve sua aposentadoria cancelada devido a uma confusão com o registro de morte de um homônimo.

Essa situação tem causado grande transtorno e dificuldades financeiras para o idoso, que depende da renda da Previdência Social para se manter.

O problema começou quando o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) confundiu Milton com outro homem falecido, que possuía o mesmo nome e os mesmos nomes dos pais. Esse erro no sistema resultou no cancelamento do benefício do senhor, colocando-o em uma situação delicada.

Mesmo com documentos comprovando que está vivo, ele continua em um impasse que já dura meses sem resolução.

Aposentado tenta reverter cancelamento

Para um idoso que precisa da aposentadoria para suas despesas diárias e tratamentos de saúde, tal obstáculo é profundamente preocupante.

As tentativas frustradas de resolver esse impasse junto ao INSS não surtem efeito, e ele agora busca alternativas para reencontrar a estabilidade financeira.

Problema com duplicidade de nomes deixa aposentado sem renda. (Foto: TV Anhanguera/Reprodução)

“O benefício só poderá ser reativado após os acertos necessários junto ao cartório, pois, ainda que o reativássemos, seria cessado continuamente a cada tentativa em razão dos batimentos [cruzamento de dados] do sistema. Lembrando, inclusive, que o CPF do reclamante já se encontra suspenso na Receita Federal”, declarou o órgão em nota.

O instituto recomendou que Milton Ferreira da Silva recorra à Defensoria Pública, órgão que pode ajudá-lo a tomar as medidas legais necessárias. Além disso, ele foi orientado a contatar o Cartório de Salvador, na Bahia, que registrou o óbito do homônimo.

Mesmo que a reativação do benefício ocorra, o sistema pode bloquear novamente devido à duplicidade.

Enquanto aguarda a solução do impasse, Milton encontra apoio em amigos e familiares para comprar seus remédios e quitar suas despesas básicas. A esperança de reverter o erro administrativo ainda mantém o ânimo do idoso, que acredita em dias melhores e na recuperação de sua aposentadoria.

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