Petrobras (PETR4) tem estratégia para mapear o mercado de biometano

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O objetivo da Petrobras (PETR4) com a primeira chamada pública para compra de biometano é mapear um mercado altamente pulverizado e que vai dar ensejo a negociações futuras, afirmou o diretor de transição energética e sustentabilidade da companhia, Maurício Tolmasquim, nesta segunda-feira (6).

A Petrobras terá que lidar com uma oferta pulverizada, de pequenos produtores, segundo ele, diante de um cenário de demanda expressiva. A estatal estabeleceu um volume mínimo de compra de 20 mil metros cúbicos por dia (m3/dia).

Através desse mapeamento a companhia pretende atender ao mandato estabelecido pela lei que criou o programa Combustível do Futuro. O marco regulatório dos biocombustíveis estabeleceu aquisição obrigatória de 1% de biometano para adição ao gás natural fóssil, para 2026.

“[O mandato de] 1% significa demanda potencial de 700 mil m3/dia”, disse Tolmasquim em entrevista coletiva para detalhar o edital. 

Além disso, o executivo afirmou que o cumprimento do mandato pode se dar com a aquisição do biometano ou de certificados de produção.

Os contratos de compra irão durar 11 anos, mas podem ainda maiores diante das metas de descarbonização das operações da Petrobras.

Petrobras (PETR4) firma acordo com Prio (PRIO3) para uso de infraestrutura

A Petrobras (PETR4) confirmou a assinatura e um acordo com a Prio (PRIO3) para que a petroleira independente use o seu Sistema Integrado de Escoamento de gás natural da Bacia de Campos (SIE-BC) e a Unidade de Tratamento de Gás de Cabiúnas (UTGCAB).

A Prio iniciou a operação comercial de contratos para escoamento e processamento de gás natural dos campos de Frade, com 100% de participação, e Albacora Leste, com 90%, ambos localizados na Bacia de Campos. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (2) pelo Broadcast, apontando que os contratos entraram em vigor no dia 1º de janeiro de 2025.

A companhia planeja comercializar 300 mil metros cúbicos de gás natural por dia, utilizando sua própria comercializadora para atender tanto o mercado livre quanto o cativo. Além disso, a Prio tem a expectativa de ultrapassar 1 milhão de metros cúbicos diários com o início das operações do campo de Wahoo, que ainda depende de autorização do Ibama para avançar.

“A companhia tem a preocupação de contribuir com o fortalecimento de um mercado de gás natural aberto, sustentável e competitivo, com diversidade de agentes em todos os elos da cadeia”, escreveu na nota o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim.

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