Brasil abre 201.705 vagas formais de trabalho em junho

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Brasil abriu 201.705 vagas formais de trabalho no mês de junho, conforme dados divulgados nesta terça-feira (30) pelo Caged (Cadastro Geral de Empregos e Desempregos) do Ministério do Trabalho.

O resultado de junho foi consequência de 2.071.649 admissões e 1.869.944 demissões. Além disso, o dado reportado pelo Brasil foi superior à expectativa de economistas, como mostrou o “InfoMoney”. De acordo com a pesquisa da “Reuters”, era esperada a criação líquida de 160.000 postos de trabalho.

O resultado também marca o sexto mês de mais contratações do que demissões e faz o mercado de trabalho encerrar o primeiro semestre com 1,3 milhão de novas vagas formais. No mesmo período, em 2023, o saldo de admissões com carteira assinada ficou positivo em 1,03 milhão de contratações, com 155.695 admissões em junho do ano passado.

Os dados apresentados em junho de 2024 foram os melhores para o mês e o semestre desde 2022, de acordo com o “Uol”.

“Com desaceleração, o nível de geração de emprego no Brasil segue forte, o que corrobora nossa projeção de desaceleração gradual do ritmo da atividade doméstica (que ainda deve ter PIB forte no 2T24, atualmente projetado em +0,7%)”, disse o economista do ASA, Leonardo Costa.

O novo consumidor do mercado de câmbio no Brasil

Nos últimos anos, o mercado de câmbio no Brasil passou por mudanças impulsionadas pela digitalização e pela evolução das fintechs. Analisando o novo perfil do consumidor do mercado de câmbio, destacam-se soluções digitais emergentes, redução do uso de papel-moeda e o comparativo de taxas. A era digital trouxe uma nova dinâmica ao setor, mudando a maneira como os consumidores interagem com instituições financeiras e demandando serviços mais eficientes e inovadores.

Em plena era digital, no início do século XX, discutíamos a legislação que regulava o tempo de espera na fila do banco. Hoje, essa questão parece superada. Um levantamento recente realizado nos EUA e em cinco países da América Latina, incluindo o Brasil, revelou que sete em cada dez brasileiros mudariam de banco em busca de um atendimento mais eficiente. Isso indica uma mudança radical nas expectativas dos consumidores.

Mesmo com a interação online, reclamações frequentes registradas no estudo da plataforma Infobip e da consultoria Frost & Sullivan apontam a necessidade de repetir informações e o tempo excessivo para resolver problemas e tirar dúvidas. Com a evolução digital, o Brasil registrou, em 2022, uma queda de 11% no número de agências físicas, o menor índice em 15 anos. Este cenário reflete a constante busca por inovação e eficiência no atendimento bancário.

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