Raízen (RAIZ4) se preocupa com a safra 2025/26 de cana em meio à seca

Raízen lucra R$ 1
Foto: Divulgação/Raízen

A Raízen (RAIZ4) tem tido maior preocupação com a safra do próximo ano (2025/2026) de cana-de-açúcar. A maior processadora do mundo receia pela seca e uma possível resistência nos próximos meses, além de eventuais impactos da estiagem e das queimadas para o ciclo atual, que detém viés de alguma redução.

“Minha maior preocupação está com a safra do ano que vem. Se a seca vai se prolongar muito. Estamos vendo como vai ser o clima em novembro, dezembro e janeiro”, disse, de acordo com o “InfoMoney”, o CEO da Raízen (RAIZ4), Ricardo Mussa, após participar de um seminário na feira de ROG.e, no Rio de Janeiro.

O executivo lembrou que os canaviais da companhia foram afetados pelas queimadas, mas o impacto para a safra atual (2024/2025) não foi tão significativo neste primeiro momento.

“Quando tem queimada, você é obrigado a colher mais rápido porque a cana queimada perde a sacarose”, pontuou.

Raízen (RAIZ4) tem prejuízo líquido ajustado de R$ 6,9 mi

A Raízen (RAIZ4) divulgou seus resultados referentes ao primeiro trimestre do ano-safra 2024/25, registrando um prejuízo líquido ajustado de R$ 6,9 milhões. No mesmo período do ano anterior, a empresa havia apresentado um lucro de R$ 527 milhões.

Sem os ajustes, o lucro líquido alcançou R$ 1,1 bilhão, representando um crescimento de 59% em comparação ao mesmo período de 2023/24.

Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 2,3 bilhões, registrando uma queda de 29% em relação ao ano anterior.

A receita líquida alcançou R$ 57,8 bilhões, representando um aumento de 18% em comparação ao primeiro trimestre de 2023/24.

Azul (AZUL4) busca R$ 600 mi com debêntures para pagar Raízen

A companhia aérea Azul (AZUL4) anunciou a emissão de R$ 600 milhões em debêntures. A taxa dos títulos será definida na quinta-feira (13) e a liquidação está prevista para a próxima sexta-feira (14).

Os recursos serão utilizados para pagar a contraprestação devida pelo fornecimento de combustível pela Raízen (RAIZ4) ou para recompor o caixa em razão dos pagamentos feitos à Raízen desde maio deste ano.

Os títulos terão um prazo de dois anos, com amortizações mensais. A Azul planeja pagar, no máximo, o equivalente ao CDI mais 6,25% ao ano.

A operação está sendo coordenada pelo Itaú BBA e pelo UBS Brasil.

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