Ibovespa abre em alta com atenção ao ataque a Trump; dólar sobe

O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, iniciou pregão desta segunda-feira (15), em alta, os investidores estão atentos às consequências de ataque ao ex-presidente e candidato republicano, Donald Trump.

Por volta das 10h15 (horário de Brasília) o índice apresentava uma alta de 0,21%, aos 129.164 pontos.

Já o dólar comercial seguia uma performance no mesmo sentido do índice, com uma alta de 0,64%, cotado a R$ 5,45.

Ataque a Trump movimenta o Ibovespa

O Ibovespa opera enquanto investidores avaliam as consequências da tentativa de assassinato do candidato republicano à presidência dos EUA, Donald Trump, ocorrida no sábado (13).

Segundo analistas de mercado, o incidente aumentou suas chances de vitória na eleição de novembro. Além disso, as expectativas de cortes de juros nos EUA continuam no radar.

O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) registrou um aumento de 0,25% em maio, após ter apresentado estabilidade (+0,01%) em abril. Comparado a maio de 2023, o índice, que é visto como uma prévia do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, mostrou um crescimento de 1,30%. Nos últimos 12 meses, o índice teve um avanço de 1,66%, enquanto no acumulado do ano, a expansão é de 2,01%.

No relatório Focus, a previsão para a inflação ao final deste ano diminuiu após nove semanas consecutivas de alta, mas as projeções para os preços ao fim de 2025 e para a taxa de câmbio ao término de 2024 aumentaram.

O levantamento, que reflete a percepção do mercado sobre indicadores econômicos, mostrou que a expectativa para a elevação do IPCA neste ano caiu para 4,00%, ante 4,02% na semana anterior. Para 2025, no entanto, a nova projeção é de um aumento de 3,90%, comparado a 3,88% na semana anterior.

Na agenda política, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está agendado para se reunir com ministros, incluindo o da Economia, Fernando Haddad, e representantes do governo, antes de receber o presidente da Itália, Sergio Mattarella.

EUA

Os índices futuros dos EUA acumulam fortes altas reagindo ao acontecimento do final de semana, e acompanhando tanto o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, quanto a presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, que farão discursos nesta segunda-feira (15).

O lucro do Goldman Sachs mais do que dobrou no 2T24, impulsionado por comissões mais altas em operações de emissão de dívida e forte desempenho na área de títulos de renda fixa.

Cotação dos índices futuros dos EUA:

Dow Jones Futuro: +0,52%

S&P 500 Futuro: +0,37%

Nasdaq Futuro: +0,42%

Bolsas asiáticas

Os mercados asiáticos encerraram o dia sem uma direção clara, com os investidores avaliando o desempenho abaixo do esperado do Produto Interno Bruto (PIB) da China e acompanhando uma reunião de líderes do país.

No segundo trimestre, o PIB chinês cresceu 4,7% em relação ao ano anterior, abaixo da previsão de 5,1%. Em junho, as vendas no varejo da China também avançaram menos do que o previsto, embora a produção industrial tenha superado as expectativas.

Coincidindo com a divulgação desses dados, que incluíram números desanimadores do setor imobiliário, o Partido Comunista da China iniciou hoje o Terceiro Plenário, uma reunião de quatro dias onde são esperados possíveis estímulos econômicos e novos direcionamentos de políticas.

Shanghai SE (China), +0,09%

Nikkei (Japão): -2,45%

Hang Seng Index (Hong Kong): -1,52%

Kospi (Coreia do Sul): +0,14%

ASX 200 (Austrália): +0,73%

Bolsas europeias

Os mercados europeus estão operando em baixa, enquanto os investidores avaliam o impacto de uma tentativa de assassinato do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, ocorrida durante um comício no fim de semana.

FTSE 100 (Reino Unido): -0,65%

DAX (Alemanha): -0,66%

CAC 40 (França): -1,07%

FTSE MIB (Itália): -0,35%

STOXX 600: -0,45%

Radar corporativo que movimenta o Ibovespa

A Americanas (AMER3) anunciou que o acionista Inácio de Barros Melo Neto atingiu a fatia de 12,5% do total de ações ordinárias da empresa. Melo Neto possui 113 milhões de ações ordinárias (ON) da varejista.

O lucro líquido da BlackRock (BLAK34) cresceu 9% no segundo trimestre de 2024, em comparação ao mesmo período do ano passado, a US$ 1,5 bilhão, segundo balanço financeiro divulgado nesta segunda-feira (15).

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