Então, ainda o TAROT.
Os Árabes trouxeram cartas também para a Espanha.
Estive em Córdoba, Toledo e Granada e achei lembranças tocantes. Vc ja foi lá?
Árabes, judeus,cristãos reuniam- se sem drones e etc e discutiam suas filosofias e conhecimentos, sem se preocuparem com seus deuses ou com o amanhã ( que veio a galope com a Rainha Isabel, um nome poderoso – haja vista as rainhas com esse nome).
Essas 3 culturas monoteístas são chamadas de Religião do Livro.
São as 3 que se desenvolveram em livros :
Torah, Bíblia, Alcorão.
Independente disso, os Árabes conheciam as cartas. Só não chamavam de Tarot ( que tem nessa palavra , a Rota, se vc observar as letras. Um caminho )
As cartas eram usadas pelas alta e baixa nobreza, pelos Papas, mercadores, etc. Quem não…..?
Aliás, conhecer cartas e astros eram um must dessa turma.
Ninguém resiste a um oráculo.
Quem não se interessa pelo futuro não tem futuro .
Na Ibéria, o foco das cartas eram Adivinhações.
Chamavam de Tirar a Sorte ( ou o Azar)
Na França usavam- nas para ensinamentos, como já falamos. Hoje vc pode fazer fichas de vários estudos, o que é uma boa.
Minha avó tinha fichas de receitas de bolos, etc, mas não se chamava D.Benta ( essa só entende quem é de meados do sec 20 ). Hoje receitas estão na Internet, cheias de fotos tentadoras: aposto que você já viu e fez, e depois reclamou do peso.
Aliás, uma cliente de 95 anos foi aconselhada pelo médico:
– Não coma açúcar, ou vai apressar sua morte.
Sabiamente ela respondeu:
– Se vou morrer breve, vou morrer comendo os doces que amo. Pois sim que, nessa altura da vida, ainda tenha que fazer sacrifícios !
– Que vengan los dulces!
Si, como no! Vengan!
Mas, o Tarot, antes que me esqueça :
Os artistas / pintores de cartas de Lyon, França, eram de primeiríssima categoria. A maioria emigrou para a Espanha, porque lá os impostos eram mais baixos.
A História do mundo é uma repetição.
Bem dizia Odin ( aquele dos vikings ):
– O que existiu existirá.
– O mesmo dizia Enki, um chefão de um lugar que não sei se vc ouviu falar, mas ouvirá: Sumeria ( na Mesopotâmia, onde hoje é o Iraque e adjacências)
O que existiu existirá. Tome nota.
Enfim.
Na Espanha, a figura de El Cid, campeão, estava em todos os decks.
Aliás, no México, os Tarots tinham naipes com os aztecas.
Os EEUU, para variar, fizeram baralhos estupendos. E de todos os preços, conforme o freguês.
Sim, Cristóvão Colombo trouxe cartas para as planícies. A turma dele era viciadíssima.
Só que, durante as tempestades, super apavorados com os castigos divinos para os jogadores, os marinheiros jogavam os baralhos ao mar.
Já em terra, arrependidos, arranjavam meios de fazerem mais decks – que ninguno era de fierro…
Foi essa turma das 3 caravelas, Santa Maria, Pinta y Ninã, que levaram as cartas para o México. Lá foram chamadas de Amatopolli : ou jogo de papel.
Os puritanos ingleses levaram suas cartas para a Virgínia e Plymouth, EEUU .
Em 1624, no estado de Virgínia, foi promulgada uma interessante lei:
. Ministros religiosos não devem se exceder em bebidas e jogos de cartas ou dados, nem nas corridas de cavalos. Nem de dia, nem de noite.Jogos só nos feriados.
Agora percebi a razão dos feriados.
Aliás, o irmão de Benjamin Franklin, que quase foi presidente, mas não foi, era exímio pintor de cartas, vendendo- as nas ruas de Boston.
Uma vez estive em Boston e vi um esquilo. Nada a ver, mas me lembrei .
Pois é. Tarot também é cultura.
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