O prejuízo da fabricante de brinquedos Mattel cresceu 42,4% na comparação anual no primeiro trimestre de 2025, para US$ 40,3 milhões. Entre janeiro e março, a empresa registrou US$ 826,6 milhões em receita, 2,1% acima do faturamento no primeiro trimestre do ano passado.
As bonecas Barbie, consideradas o carro-chefe da empresa, responderam por US$ 173,8 milhões do faturamento bruto — 2% menor que o reportado no mesmo período do ano anterior. Já as vendas dos carrinhos Hot Wheels avançaram 4,1% no primeiro trimestre de 2025, seguindo a mesma base comparativa, somando US$ 268,8 milhões. A receita da linha infantil Fisher-Price recuou, por sua vez, 3,5% na mesma base de comparação, para US$ 90,1 milhões.
No trimestre, as vendas no mercado europeu totalizaram US$ 197,1 milhões, alta de 6% sobre o mesmo intervalo do ano passado, ao passo que as vendas na América Latina caíram para US$ 64,6 milhões — 19% menos do que o apurado no período de janeiro a março de 2024.
Mattel: resultado é afetado por despesas administrativas
Apesar do incremento de receita, o resultado final da companhia foi prejudicado pelo avanço das despesas de vendas e administrativas, que saltaram de US$ 352,9 milhões para US$ 390,9 milhões entre os primeiros trimestres de 2024 e 2025 — alta de 10,7%. Além disso, as despesas não operacionais, que chegaram a US$ 13 milhões no período, cresceram 7,7% contra o primeiro trimestre do ano anterior.
“Dada a evolução da situação tarifária, estamos tomando medidas de mitigação destinadas a compensar totalmente o possível impacto incremental nos custos. Estamos bem posicionados financeiramente, com amplo caixa, e continuaremos a gerenciar nosso balanço patrimonial de acordo com nossas prioridades de alocação de capital”, afirmou o diretor financeiro da Mattel, Anthony DiSilvestro, de acordo com o Valor.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) recuou 99,5% nos três primeiros meses de 2025, para US$ 100 mil, ante os US$ 23,3 milhões no mesmo intervalo do ano passado.
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