As taxas de juros negociadas no mercado futuro operam em queda nos vencimentos intermediários e longos, alinhadas à queda do petróleo e do dólar, em meio a relatos de que o Irã teria acenado com a disposição de encerrar o conflito com Israel. Os retornos dos Treasuries também perderam fôlego e passaram a oscilar entre pequenas altas e baixas.
Já os vencimentos mais curtos mostram maior resistência e persistem perto dos ajustes de sexta-feira, tendo como alvo a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que na quarta-feira decide sobre a taxa Selic.
“No Brasil estamos nesse dilema sobre a taxa Selic. Não entendo o motivo, uma vez que o BC já tinha revelado a preferência dele de parar de elevar os juros. A grande questão é saber o que ele quer, o que ele quer fazer. Se elevar a taxa em 0,25 ponto, precisará convencer o mercado de que ele parou mesmo. Seja como for, é certeza de que o comitê vai apresentar um discurso hawkish (duro)”, afirmou Igor Barenboim, economista-chefe da Reach Capital.
Às 11h52, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2026 tinha taxa de 14,85%, ante 14,83% do ajuste de sexta-feira.
Na ponta longa, o DI para janeiro de 2031 projetava 13,62%, abaixo dos 13,66% do ajuste anterior.
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