Bahia Farm Show recebe o Instituto Washington Pimentel

Foto: Divulgação

Com a casa cheia, o auditório da Bahia Farm Show reuniu autoridades e lideranças do setor ambiental e do agronegócio para debater o projeto Terra Protegida, do Ministério Público da Bahia, um tema altamente relevante para a segurança jurídica do setor.

O evento contou com a participação de grandes nomes dos ramos de sustentabilidade ambiental, energética e do agronegócio, como:

Washington Pimentel, presidente do Instituto Washington Pimentel;

Maria Amélia, diretora-geral do Inema (Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos);

Alessandra Zanotto, presidente da Abapa (Associação Baiana dos Produtores de Algodão);

Luiz Antonio Pradella, vice-presidente da Cooperfarms (Cooperativa de Produtores Rurais) e da FEBRAPDP (Federação Brasileira do Sistema Plantio Direto);

Moisés Schmidt, presidente da Aiba (Assossiação de Agricultores e Irrigantes da Bahia);

Augusto Matos, promotor de justiça e coordenador ambiental do CEAMA (Centro de Apoio às Promotorias de Meio Ambiente e Urbanismo) do MPBA;

Bruno Martinez, superintendente do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) na Bahia.

Após a abertura do painel, realizada por Washington Pimentel, o promotor Augusto Matos apresentou o projeto Terra Protegida, destacando seus objetivos, benefícios e oportunidades: “O projeto consegue trazer segurança jurídica, legalidade, acesso a créditos nacionais e internacionais, selo de responsabilidade ambiental a partir desse aparato de provas levantadas pelo próprio MP e a partir de toda essa tecnologia envolvida para isso.” Ele também ressaltou a importância de resgatar a lógica do melhor trabalho possível e de estabelecer uma relação próxima com quem está na ponta.

Moisés Schmidt reforçou a abertura do Ministério Público ao diálogo com o setor produtivo: “Essa apresentação é uma prova do quanto o Ministério Público está preparado para enxergar e dialogar com o produtor. Conseguimos produzir alimentos, sendo a maior referência em responsabilidade ambiental em todo o mundo, então esse diálogo com o Ministério Público é extremamente necessário.”

Alessandra Zanotto focou na importância do respeito ao meio ambiente, mas também às pessoas, afirmando que, “além de ativo, o meio ambiente é uma preocupação, é um investimento assim como um fertilizante. E queria reforçar que não é possível produzir algodão sem responsabilidade socioambiental, pois o mundo e as pessoas nos cobram isso”. Por fim, ressaltou que essa escuta ativa ao produtor é um momento inédito.

Luiz Antonio Pradella celebrou o avanço no relacionamento entre as instituições, indicando Washington Pimentel em sua fala: “Fico feliz por, em 2017, ter te recebido e agradeço pela oportunidade de estarmos aqui hoje em uma mesa para poder falar com sinceridade sobre as dores de ambos os lados e construir entendimentos de forma conjunta.”

Maria Amélia destacou o alinhamento de objetivos entre os órgãos: “Eu vejo que todos estão com o mesmo objetivo e quero ressaltar que nós também somos sensíveis. Nós não executamos na velocidade em que gostaríamos, mas estamos fazendo. A gente precisa criar bases sólidas para fazer tudo com a maior responsabilidade ambiental possível. Tenho aprendido muito com vocês e é importante para os instrumentos regulatórios entender todas essas relações.”

Bruno Martinez sintetizou o painel e enfatizou o papel do serviço público: “Esse é o nosso desafio, como servidor público, fazer essas necessidades acontecerem no tempo certo. Estamos aqui para estabelecer conversas e ligar os pontos. Além disso, quero reforçar que a tecnologia nos ajuda a resolver essa questão da padronização dos processos e digo que, para mim, quanto mais transparência, mais informação, melhor para realizarmos uma fiscalização com eficiência.”

Durante o painel, foi apresentado o programa utilizado pelo Projeto Terra Protegida, detalhando suas ferramentas tecnológicas e a disponibilidade de dados para todos os interessados.

A importância desse painel reforça o compromisso do Instituto Washington Pimentel em promover debates estratégicos e fortalecer a integração entre o setor produtivo, órgãos ambientais e o Ministério Público para o desenvolvimento sustentável do agronegócio baiano.

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