
As bolsas globais apresentam movimentos positivos nesta quinta-feira (12), à medida que as negociações entre Washington e Pequim progridem. Em paralelo a isso, dificuldades para um acordo com o Irã pressionam o petróleo, e os protestos crescentes de imigrantes reforçam os ruídos políticos para o governo Trump.
Essa perspectiva vem após dados da inflação dos EUA, medida pelo CPI, virem abaixo do esperado pelo mercado. O movimento retomou as expectativas de dois cortes de juros pelo Fed. Durante o dia, saem os números do PPI (índice de preços ao produtor), que devem confirmar a inflação comportada no país norte-americano.
No Brasil, no pré-mercado, as expectativas ficam para as vendas no varejo, que devem recuar em abril. Contudo, os olhos também devem se voltar para as movimentações da Fazenda, com sua MP (Medida Provisória) publicada na noite da véspera, trazendo medidas alternativas para substituir o decreto do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que já enfrenta forte resistência do Congresso.
EUA
Indicadores abaixo da inflação trouxeram alívio para os investidores norte-americanos, resgatando a expectativa de dois cortes nos juros ainda neste ano. Além disso, o cenário segue sendo influenciado pelo andamento das negociações entre os EUA e a China.
Em relação ao Oriente Médio, caso os EUA não cheguem a um acordo com o Irã sobre o programa nuclear nesta semana, durante a sexta rodada de negociações, o Irã ameaçou atacar bases norte-americanas na região.
As agências internacionais noticiaram que os EUA estariam evacuando a embaixada americana no Iraque por riscos à segurança.
Cotação dos índices futuros dos EUA:
Dow Jones Futuro: -0,67%
S&P 500 Futuro: -0,52%
Nasdaq Futuro: -0,49%
Bolsas asiáticas
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em queda, à medida que as tensões comerciais se intensificam, um dia após o mercado celebrar um aparente acordo entre EUA e China no segmento tecnológico e de terras raras. A tensão comercial fez os investidores adotarem aversão ao risco e, com isso, as ações ficaram no vermelho.
Shanghai SE (China): +0,01%
Nikkei (Japão): -0,68%
Hang Seng Index (Hong Kong): +0,60%
Kospi (Coreia do Sul): -1,36%
ASX 200 (Austrália): -0,31%
Bolsas europeias
As bolsas europeias seguem o mesmo tom dos principais mercados globais, refletindo o impasse nas negociações envolvendo os EUA, tanto em relação à China quanto ao Irã.
STOXX 600: -0,85%
DAX (Alemanha): -1,27%
FTSE 100 (Reino Unido): -0,14%
CAC 40 (França): -0,72%
FTSE MIB (Itália): -1,22%
Ibovespa: relembre a véspera
O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a sessão desta quarta-feira (11) com alta de 0,51%, aos 137.130,39 pontos. O dólar comercial caiu 0,64%, a R$ 5,53.
O pregão desta quarta-feira (11) foi marcado intensamente pelo cenário dos EUA. De início, temos a alta do Petróleo internacionalmente, influenciado pela tensão entre EUA e Irã, iniciadas após Donald Trump dizer que se sentia “menos confiante” em relação a um acordo com o país árabe sobre o programa nuclear. O setor ajudou a “subir” a bolsa brasileira para o verde. Desde ontem (10) as ações da Petrobras (PETR4) e demais petroleiras estão performando bem na B3
E não foi um dia fácil para os EUA. A inflação norte-americana fechou abaixo do que era esperado para maio e isso animou o o mercado. O país também teve sua nota rebaixada pelo Moody’s devido ao excesso de gastos
Agenda do dia
Indicadores
▪️ 09h00 – IBGE: Vendas no varejo em abril
▪️ 09h30 – EUA: Inflação do PPI em maio
▪️ 09h30 – EUA: Pedidos de auxílio-desemprego
▪️ 10h00 – Brasil CNI: Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) de junho
▪️ 20h00 – Peru: BC decide juros
Eventos
▪️ 10h00 – Presidente Lula participa da Cerimônia de Apresentação dos Avanços do Acordo Rio Doce em Mariana (MG)
▪️ 13h30 – Lula participa da entrega de equipamentos agrícolas a municípios mineiros em Contagem
▪️ 19h00 – Galípolo participa da Cerimônia alusiva ao Dia da Marinha e de Imposição das Condecorações da Ordem do Mérito Naval e da Medalha Mérito Tamandaré
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