
O Ibovespa, principal índice acionário da Bolsa de Valores brasileira, a B3 (B3SA3), iniciou o pregão desta quarta-feira (11) com queda, em meio às expectativas pela participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), em audiência na Câmara às 10h (horário de Brasília). Na ocasião, o ministro deve defender as medidas alternativas ao IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
Além de Haddad, o presidente do BC (Banco Central), Gabriel Galípolo, também deve atrair atenção. Ele discursou na abertura do Simpósio Liberdade Econômica às 8h30 (horário de Brasília), durante o período de silêncio do Copom (Comitê de Política Monetária) que antecede a decisão da próxima quarta-feira (18).
Por volta das 10h13 (horário de Brasília), o Ibovespa apresentava queda de 0,34%, aos 135.974,22 pontos.
Já o dólar comercial seguia na mesma direção do índice. Por volta das 10h13 (horário de Brasília), a divisa recuava 0,34%, a R$ 5,55.
Ibovespa recua com foco nas falas de Haddad e aposta para Copom
A Bolsa brasileira segue no compasso das expectativas em torno das falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Na manhã desta quarta-feira (11), ele participa de audiência pública conjunta das comissões de Finanças e Tributação e de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara. A autoridade deve discorrer sobre as medidas alternativas às mudanças no IOF.
O Copom também está no radar. Em meio a idas e vindas, as apostas para a decisão da próxima semana mudaram novamente após o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) vir no piso das expectativas, desacelerando de 0,43% em abril para 0,26% em maio.
Ainda assim, o mercado não se equilibrou totalmente nesta manhã, repercutindo os acontecimentos da véspera e ajustando a precificação da Selic (taxa básica de juros) em 14,75%, após declarações recentes de Gabriel Galípolo. As falas foram interpretadas como conservadoras, resgatando as chances de uma nova alta.
As autoridades do BC já entraram em período de silêncio para a próxima reunião de política monetária — não será daí que virão novas pistas sobre os juros. No entanto, a agenda de indicadores ainda tem potencial para movimentar os negócios. Nem mesmo a polêmica envolvendo o IOF tende a ser considerada pelo Copom. Com a taxa básica já em um patamar suficientemente elevado, há espaço para o BC esperar e observar a resolução do impasse em Brasília.
Agenda do dia
Indicadores
▪️ 09h00 – IBGE: Pesquisa Industrial Mensal Regional de abril
▪️ 09h30 – EUA/Deptº do Trabalho: Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de maio
▪️ 11h30 – EUA/DoE: estoques de petróleo da semana até 6/6
▪️ 14h30 – BC: Fluxo cambial semanal
▪️ 17h00 – Secretaria de Política Econômica da Fazenda divulga estudo sobre impactos da reforma do Imposto de Renda
Eventos
▪️ 08h30 – Galípolo e Hugo Motta participam do Simpósio Liberdade Econômica, em Brasília
▪️ 10h00 – Haddad participa de audiência pública das comissões de Finanças e Tributação e de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara
▪️ 11h00 – EUA: Secretário do Tesouro, Scott Bessent, testemunha na Câmara dos Representantes
▪️ 16h30 – EUA: Bessent testemunha no Comitê de Apropriações do Senado sobre orçamento fiscal
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