
Um novo capítulo na aviação europeia está prestes a começar, prometendo viagens a preços inacreditáveis. A partir de 2026, passageiros poderão voar por apenas 5 euros (R$ 32,07, na cotação de junho de 2025) dentro da Europa. Contudo, há um detalhe que divide opiniões: as viagens serão feitas em pé.
A proposta, liderada por companhias low cost (baixo custo), inclui a adoção dos assentos “Skyrider 2.0”. Desenvolvidos pela Aviointeriors, estes assentos oferecem uma experiência bem diferente da tradicional.
Os passageiros se apoiarão em uma sela a 45 graus, algo comparável a esperar em um ponto de ônibus lotado, mas a 10 mil metros de altura.
O preço da economia
Os novos assentos oferecem economia significativa para as companhias aéreas. Além de serem mais leves que os convencionais, permitem a inclusão de mais passageiros por voo. Isso se traduz em menos combustível, menos custos operacionais e mais rentabilidade.
Foto: Divulgação
Com espaçamento reduzido entre as fileiras, de cerca de 58 cm, é possível acomodar até dez passageiros a mais por voo curto.
Essa inovação atrai particularmente empresas como a Ryanair, cujo diretor, Michael O’Leary, há anos defende a introdução desses “banquinhos com cinto”.
Questões de segurança
Apesar do desconforto, a segurança não foi negligenciada. A Aviointeriors garante que o Skyrider 2.0 passou em todos os testes exigidos.
Contudo, a certificação final pelas autoridades europeias ainda está pendente, deixando os passageiros em dúvida sobre a segurança em situações como turbulências.
A proposta já gera debate nas redes sociais. Muitos acolhem com entusiasmo a possibilidade de viajar por preços tão baixos, enquanto outros criticam a perda de conforto e a desumanização da experiência.
Portanto, resta saber se os viajantes estarão dispostos a sacrificar o conforto por uma tarifa reduzida. O futuro dirá se essa inovação realmente atenderá às expectativas do público europeu.
Certamente, a busca pelo mais barato continua a moldar a aviação comercial. Mas será que vale o sacrifício?
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