Os gastos médio dos brasileiros com bebida alcoólica em shows, festivais e eventos esportivos é de R$ 120,65 em 2025, valor 10,73% maior do que os R$ 108,96 registrados em 2024. A geração Z apresentou o menor ticket médio.
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Os dados integram o “Relatório do mercado de eventos no Brasil” elaborado pela plataforma de soluções financeiras para o mercado de entretenimento ao vivo Zig e enviado em primeira mão para a IstoÉ Dinheiro.
O estudo apresenta também o ticket médio gasto em bebidas alcoólicas pelas gerações Z (15 a 29 anos), millenials (30 a 44 anos) e X (45 a 64 anos). O valor despendido pelos mais novos é ligeiramente menor, como exibido na tabela a seguir:
O estudo analisa, no entanto, que o valor ligeiramente menor despendido pela geração Z pode estar mais relacionada a um menor poder aquisitivo do que a uma mudança comportamental.
Responsável pelo estudo, a Zig oferece uma plataforma de comandas em cartões para eventos e estabelecimentos. Os dados foram coletados diretamente de sua base. Assim, abrangem 9.900 eventos e mais de 412 milhões de transações já registradas entre 2023 e 2025.
Entre os clientes da empresa estão megaeventos como Fórmula 1 GP do Brasil, Rock in Rio, Lollapalooza, UFC, Festa do Peão de Barretos, Tomorrowland. A empresa também atua em locais como Espaço Unimed, Bar dos Arcos, Bar Brahma e Villa Country.
Vale destacar que em muitos dos eventos e espaços monitorados a bebida possui um preço alto do que nos supermercados. Uma cerveja no Lollapalooza em 2025, por exemplo, custava R$ 15.
Cerveja é bebida preferida, mas geração Z começa mudança
O estudo aponta também que a cerveja representa 77% das compras de bebidas alcoólicas nos eventos. Do total gasto nestes espaços, 65% do total gasto é com bebidas alcoólicas, contra 35% com não alcoólicas.
Entre a geração Z, começa a despontar uma preferência maior do que nas outras por bebidas “Ready to Drink” (RTD), caso das misturas prontas de vodka com refrigerante.
A presença da geração Z em eventos da plataforma cresceu 2,5% no período observado e já chega a 36%. É o segundo maior público atrás dos millenials (47%) e a frente da geração X (14%) e dos baby boomers (2,5%), que tem idade entre 61 e 79 anos.
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