Influência que vende: como a voz por trás da marca impulsiona o e-commerce?

Foto do estande do banco Inter no VTEX Day 2025. Foto ilustração da matéria: Influência que vende: como a voz por trás da marca impulsiona o e-commerce?
Foto: divulgação Banco Inter

Durante sua participação na VTEX Day 2025, uma das principais feiras de inovação e varejo da América Latina, Priscila Salles, diretora de Clientes do Inter, destacou uma mudança estratégica na atuação do banco digital: a aproximação com as empresas clientes, especialmente as pessoas jurídicas.

De acordo com ela, o momento é de escuta ativa e adaptação de soluções. “A gente está aqui no VTEX justamente para isso. Para conversar, entender, escutar. Nos aproximar ainda mais das pessoas jurídicas, que são parte fundamental do nosso ecossistema”, afirmou.

Além disso, Priscila pontuou que o Inter, com uma base de mais de 40 milhões de clientes, está ampliando sua escuta ativa com empresas, buscando compreender de forma mais profunda as dores e os desejos do dia a dia de quem empreende no Brasil.

“Nosso papel não é só oferecer uma plataforma com serviços financeiros. É entender o que essas empresas realmente precisam para crescer.”

Portanto, o banco convidou a influenciadora e empresária Shantal Verdelho para um bate-papo no evento. A escolha não foi aleatória: Shantal representa exatamente essa intersecção entre influência, propósito e negócio digital.

Da influência para à gestão: transição planejada

Ao contar sua trajetória, Shantal destacou como sua influência digital se tornou ferramenta de negócio. “Eu entendi que a minha influência gerava vendas. E aí pensei: por que não vender algo meu?”, disse. A partir dessa percepção, surgiu a Zion, uma marca de joias que fundou com a mãe e a irmã.

Ela explica que o movimento foi orgânico, mas não improvisado. “A minha mãe sempre foi apaixonada por desenhar joias. Minha irmã tinha a veia empreendedora. E eu entrei com a comunicação. Unimos o que cada uma sabia fazer e criamos a Zion, que já está há seis anos no mercado”, afirmou.

A influenciadora também ressaltou que, embora o impulso inicial tenha vindo de sua base de seguidores, a sustentabilidade da marca depende de uma construção mais sólida.

“Não é sobre vender em um e-commerce só porque tenho seguidores. É construir uma marca com propósito, com identidade própria. Uma marca que sobreviva além da minha imagem.”

O que uma marca realmente precisa?

Ao longo da conversa, um ponto central foi reforçado por ambas: marcas precisam ter um rosto, mas também precisam de alma. Shantal detalhou esse raciocínio ao explicar como o público busca hoje conexões reais.

“Hoje as pessoas não querem mais consumir de marcas frias. Elas querem saber quem está por trás. Querem entender o propósito, a história. E querem sentir que estão comprando de alguém, não de uma estrutura impessoal”, destacou.

De acordo com ela, essa mudança de comportamento é visível. “As pessoas escolhem marcas que falam com elas. Que têm um valor por trás. Que tenham história. Por isso, a Zion tem filosofia nas peças. Não é só uma joia bonita. Ela conta algo. Traz significado.”

Priscila complementou o ponto. “Acreditamos no Inter que o futuro do e-commerce está nas pessoas. A tecnologia é importante, mas não é o suficiente. É preciso entender profundamente quem é o cliente, o que ele busca, e desenhar soluções personalizadas para ele.”

Humanização é o principal diferencial no e-commerce

O debate também abordou como a personalização e o contato direto com o cliente podem gerar valor.

Shantal compartilhou como a Zion cria experiências que ultrapassam a simples venda de um produto. “Temos muitos casos de clientes que querem eternizar momentos. Então a gente personaliza joias com histórias, frases, símbolos que fazem sentido para aquela pessoa”, explicou.

Sendo assim, esse tipo de abordagem, segundo ela, fideliza o cliente. “Quando a pessoa vê que a marca se importa com a história dela, ela volta. E mais do que isso: ela conta para os outros.”

Priscila reforçou a importância dessa relação mais direta. “Quando o cliente sente que você está disposto a escutá-lo, ele confia mais. E é isso que estamos buscando no Inter com as empresas: construir relações de confiança, de troca.”

Tecnologia como aliada no

O uso de inteligência artificial no varejo também entrou na pauta. Ambas concordam que a tecnologia pode ser uma aliada poderosa, mas não substitui o fator humano.

Shantal observou: “A IA tem que ser usada a nosso favor. Não pode apagar a essência da marca. Não pode tirar o toque humano das relações.” Ela defendeu que existe um limite saudável para o uso de automações. “A gente precisa manter a identidade da marca. O rosto. A história. O contato com o cliente.”

Priscila, por sua vez, vê o papel da IA como ferramenta de apoio. “A tecnologia ajuda a escalar, a automatizar processos, a ser mais eficiente. Mas ela precisa ser usada com inteligência. O que fideliza é a experiência. E isso só se constrói com empatia e escuta.”

Estratégias para o futuro do e-commerce

No encerramento do bate-papo, Priscila e Shantal projetaram os caminhos do e-commerce brasileiro. Ambas acreditam que a próxima década será marcada por uma exigência ainda maior de personalização, identidade e presença digital autêntica.

Shantal acredita que mais influenciadores vão seguir o caminho do empreendedorismo. “É um movimento natural. Dessa forma, quem já tem a atenção das pessoas, pode transformar isso em produto, em marca. Mas precisa fazer isso com estrutura. Não dá para achar que é só colocar o nome em algo e pronto.”

Ela também deixou um alerta para quem está começando: “A marca não pode depender só da sua imagem. Ela precisa andar sozinha. Precisa ter um time, um propósito, uma operação sólida.”

Em suma, Priscila finaliza reforçando o compromisso do Inter com esse novo momento. “A gente quer estar ao lado das empresas nessa jornada. Portanto, entender o que elas precisam, adaptar nossos serviços e construir junto. O mercado está mudando. E quem entender que o cliente é o centro de tudo vai sair na frente.”

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