
China e França concordaram em abordar questões comerciais e econômicas por meio do diálogo e da consulta. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (6) pelo ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi.
O acordo ocorreu durante uma ligação telefônica com seu homólogo francês, Jean-Noël Barrot. Os detalhes do consenso não foram fornecidos no comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores chinês.
Relações e diálogo econômico
Wang Yi enfatizou a importância de promover o crescimento saudável das relações entre a China e a União Europeia. Segundo a Investing, ele também destacou a necessidade de ambos os países respeitarem os “interesses fundamentais” um do outro.
Apesar da falta de informações mais específicas, o entendimento sinaliza um compromisso mútuo de resolver disputas comerciais por meio de canais diplomáticos.
China nega ter violado acordo comercial de Genebra
O Ministério do Comércio chinês respondeu na manhã desta segunda-feira (2) a acusação feita por Donald Trump de que o país teria violado o acordo comercial de Genebra. O fato engrossa o histórico da guerra comercial entre os EUA e a China.
Em resposta, a China acusa os EUA de tomar medidas “restritivas e discriminatórias” contra o país asiático. Em nota, o governo chinês disse que os EUA “fizeram falsas acusações e acusaram injustificadamente a China de violar o consenso, o que é seriamente contrário aos fatos”, segundo o portal Terra.
Entre as medidas, está a revogação do visto de estudantes chineses nos EUA, emissão de orientações sobre o o controle na exportação de chips de IA (Inteligência Artificial) e a suspensão das vendas de software de design de chips para a China
De acordo com a CNN, o comunicado da China não deixou claras quais medidas serão tomadas em resposta às acusações feitas por Trump. Ainda na sexta-feira, o presidente americano disse que deseja dobrar a tarifa do aço para 50%. Apesar de a China ser o maior produtor e exportador de aço do mundo, as exportações para os EUA caíram desde 2018, no primeiro governo Trump, após a imposição de uma tarifa de 25%.
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