Epstein: Musk acusa Trump e reacende acusação de exploração sexual

Foto: Reprodução

O caso Epstein voltou ao centro das atenções após uma acusação direta de Elon Musk. 

O bilionário afirmou que Donald Trump aparece nos registros ligados ao empresário acusado de comandar uma rede internacional de exploração sexual. 

Essa revelação surgiu durante uma troca de ataques públicos entre os dois ex-aliados, marcando uma nova fase na disputa por influência política nos Estados Unidos.

Epstein: Elon Musk coloca Trump na linha de fogo

Elon Musk usou sua conta na rede X para fazer uma denúncia bombástica. 

Ele declarou que Trump está nos arquivos do caso Epstein, o que justificaria o sigilo sobre parte dos documentos. 

Horas antes, Trump havia ameaçado cortar contratos governamentais com empresas de Musk, o que intensificou o embate.

Além disso, Musk deixou o grupo de conselheiros do governo e passou a criticar o plano orçamentário de Trump. Com isso, a antiga aliança entre os dois se desfez completamente.

Trump e Epstein: ligações antigas e declarações controversas

Trump conheceu Epstein nos anos 1990 e, em 2002, chegou a chamá-lo de “fantástico”. Também disse que Epstein gostava de “mulheres jovens”. 

Embora não tenha sido acusado formalmente, Trump apareceu em depoimentos revelados em 2024, quando a Justiça americana retirou o sigilo de documentos ligados a Ghislaine Maxwell, cúmplice de Epstein.

Uma das vítimas relatou que Epstein sugeriu ligar para Trump durante uma viagem em 2001. 

Ela negou ter tido qualquer contato físico com o ex-presidente, mas o nome dele permaneceu nos registros.

Escândalo envolveu bilionários e celebridades globais

Jeffrey Epstein construiu sua fortuna como investidor e manteve laços com políticos, artistas e empresários. 

Frequentemente, ele organizava festas luxuosas em que circulavam nomes como Bill Clinton, príncipe Andrew e Kevin Spacey.

De acordo com investigações, Epstein abusava de meninas entre 14 e 17 anos. 

Ele oferecia dinheiro em troca de “massagens”, que na maioria das vezes envolviam exploração sexual. A maior parte das vítimas vinha de comunidades vulneráveis.

Ghislaine Maxwell comandava esquema

A Justiça prendeu Ghislaine Maxwell, ex-namorada de Epstein, em 2020 e a condenou em 2022.

O tribunal concluiu que ela atraía menores com falsas promessas de trabalho e dinheiro. 

Ela facilitava os abusos e, segundo documentos judiciais, coordenava os pagamentos feitos às vítimas e às aliciadoras.

Esse envolvimento direto reforça a gravidade do caso Epstein, cujas consequências ainda ecoam nos tribunais e nas redes de poder.

Epstein morreu preso, mas investigações seguem abertas

Em 2019, Epstein foi preso por tráfico sexual. 

A Justiça americana recusou o pedido de fiança e manteve ele em uma prisão federal de Nova York.

Pouco depois, em agosto, ele foi encontrado morto na cela. 

As autoridades registraram suicídio, embora o caso tenha alimentado várias teorias conspiratórias.

Mesmo após a morte do bilionário, as investigações continuaram.

Muitos exigem que os nomes ocultos nos registros venham à tona, especialmente figuras influentes que podem ter participado do esquema.

Caso Epstein segue impactando a elite e o debate político

O caso Epstein continua a gerar repercussões. 

Elon Musk reacendeu o debate ao citar Trump diretamente. 

Ainda que o ex-presidente negue qualquer envolvimento, o histórico de relações e os depoimentos revelados mantêm a pressão sobre ele.

Enquanto isso, políticos, celebridades e empresários ligados ao caso enfrentam desconfiança crescente. 

Com a proximidade das eleições americanas, o tema pode voltar com força ao centro do debate.

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