QR Code ganha espaço e se consolida como opção de pagamentos no Brasil

Você já pagou algo por QR Code nos últimos tempos? Se a resposta for não, saiba que é apenas questão de tempo. A tecnologia que parecia novidade há poucos anos já está presente em bancas de feira, telinhas de delivery e até em pequenos comércios — e deve movimentar mais de US$ 3 trilhões em transações globais até o fim de 2025, segundo a consultoria Juniper Research. No Brasil, esse movimento ganhou impulso com a popularização do Pix e a criação do BR Code, um padrão nacional que garante que qualquer QR Code gerado por uma instituição financeira seja lido por outra sem depender de soluções fechadas. Na prática, isso significa um avanço enorme na interoperabilidade e na experiência do consumidor.

Segundo a plataforma QR Code Tiger, a geração de QR Codes para pagamentos cresceu 47% em um ano, sinalizando que a tendência não é apenas de inovação, mas de consolidação. Hoje, escanear um código virou sinônimo de praticidade: não exige maquininhas, não cobra aluguel e pode ser usado por qualquer pessoa com um celular na mão. “O QR Code virou um elo entre a experiência digital e o ponto de venda físico. Ele simplifica a jornada do cliente sem exigir infraestrutura complexa por parte do lojista”, analisa Anderson Donaire, gerente de produtos da Entrepay. “Hoje, um smartphone é o suficiente para vender e isso muda completamente a lógica do atendimento.”

Essa simplicidade tem conquistado desde microempreendedores até grandes redes, que vêm incorporando o QR Code em diferentes etapas da jornada de compra. Links de pagamento com QR dinâmico, etiquetas personalizadas, totens de autoatendimento… a versatilidade da ferramenta permite que ela seja adaptada a qualquer contexto.

E para quem busca escalabilidade, o QR Code também se mostra um trunfo. Ele facilita a automação de cobranças, reduz o tempo de fila e traz mais autonomia para o consumidor, especialmente quando integrado a soluções robustas de pagamento. “A versatilidade do QR Code nos permite integrá-lo a diferentes jornadas de compra: do balcão à entrega em domicílio, do e-commerce à cobrança recorrente. É um recurso simples, mas com impacto estratégico enorme”, completa Donaire. Mais do que uma tendência, ele é a interface que traduz a velocidade, a segurança e a conveniência que os consumidores de hoje esperam — e que os negócios precisam acompanhar.

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