Foz do Iguaçu está incluída na primeira fase de um projeto-piloto para monitorar em tempo real mulheres com medidas protetivas e os agressores. A proposta foi apresentada nesta terça-feira, 27, em Curitiba.
O projeto-piloto de Monitoração Eletrônica Simultânea (MES), no âmbito do Programa Mulher Segura, permite localizar em tempo real a vítima e o agressor.
Para isso, serão disponibilizados celulares às mulheres e colocadas tornozeleiras eletrônicas nos agressores.
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As mulheres que aceitarem o monitoramento receberão um celular chamado de Unidade Portátil de Rastreamento (UPR). O aparelho é voltado exclusivamente para fazer o alerta em caso de proximidade do agressor e comunicar as autoridades.
O alerta será encaminhado para a vítima, via SM, WhatsApp e ligação, como também para a polícia em uma central de monitoramento. A viatura mais próxima será deslocada para atendimento.
Os agressores não poderão aproximar-se dos raios de exclusão, que são áreas previamente definidas pela decisão judicial como sendo de afastamento obrigatório, de raios de advertência – distâncias previamente definidas na decisão judicial que devem ser mantidas entre o agressor e a pessoa protegida.
A distância mínima que o agressor deve manter é de 700 metros, somada a exclusão e advertência.
O projeto terá início em Curitiba, nos seis primeiros meses, e na sequência, em Foz do Iguaçu.
A proposta é uma iniciativa do Governo do Paraná, no âmbito do Programa Mulher Segura, e tem investimento de R$ 4,8 milhões por parte do estado.
Os equipamentos serão fornecidos pela empresa Spacecomm Monitoramento S/A, vencedora de pregão realizado pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SESP).
(Com informações da assessoria de imprensa)
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