Discussão sobre bebês reborn chega à Assembleia Legislativa do Paraná

Discussões sobre bebês reborn também ocorrem no Congresso Nacional e em câmaras municipais.

Tema do momento nas redes sociais, os bonecos realistas que simulam crianças pequenas (bebês reborn) também estão na pauta da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP).

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De acordo com a assessoria da Casa de Leis, há pelo menos quatro projetos já em tramitação ou protocolados para análise das comissões.

Projetos que tratam de bebês reborn na Assembleia Legislativa.
Projetos que tratam de bebês reborn na Assembleia Legislativa, em material divulgado pela Casa.

Uma das matérias sobre bebês reborn é o Projeto de Lei n.º 329/2025, de autoria da deputada estadual Marli Paulino (Solidariedade).

O texto veda benefícios e atendimentos preferenciais no Sistema Único de Saúde, usufruto de assentos preferenciais ou prioridade em filas. A proposta não impede, contudo, o uso terapêutico ou afetivo dos bonecos do tipo reborn.

“A crescente polêmica envolvendo o uso desses bonecos em espaços públicos, com relatos de tentativa de equiparação simbólica, exige uma resposta legislativa”, justifica Paulino.

Já o Projeto de Lei n.º 331/2025, do deputado Samuel Dantas (Solidariedade), proíbe “triagem, registro, encaminhamento ou qualquer forma de acolhimento” de bebês reborn.

Além disso, o texto prevê advertência formal à unidade de saúde ou outro serviço público que desrespeitar a proibição. Ademais, os profissionais estarão sujeitos a denúncias aos seus respectivos conselhos de classe.

Na mesma linha, o presidente da Frente Parlamentar da Medicina na Assembleia, Ney Leprevost (União), também apresentou projeto de lei com restrições aos bebês reborn.

O texto de Leprevost estabelece multas mais altas e punições em dobro em caso de reincidência. O texto determina, ainda, que os valores arrecadados com as multas tenham como destino o Fundo Estadual para a Infância e Adolescência (FIA/PR).

Bebês reborn e a saúde mental

Por outro lado, o Projeto de Lei n.º 341/2025, do deputado Ricardo Arruda (PL), propõe que a pessoa que desrespeitar as proibições sobre bebês reborn receba, além de multa, encaminhamento para avaliação e tratamento psicológico ou psiquiátrico na rede pública.

“A insistência em apresentar um boneco como um bebê real, em contextos públicos e funcionais, pode indicar sofrimento psíquico ou distúrbios dissociativos”, argumenta.

(Com informações da Assembleia Legislativa)

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