Brasil diminui exportações a China e aumenta para os EUA em 2025

Fonte: Pexels

O Brasil aumentou suas exportações para os EUA e reduziu as remessas para a China nos primeiros quatro meses de 2025, segundo dados da plataforma do governo brasileiro ComexStats.

De janeiro a abril de 2025, o Brasil exportou US$ 28,5 bilhões para a China, uma queda que de 12,2% em relação ao mesmo período de 2024. Na comparação anual, o montante arrecadado foi de US$ 32,3 bilhões. A queda nas exportações foi de 449 mil toneladas somando todos os itens.

Com relação aos EUA, as exportações para o território norte-americano subiram 3,7% no período. As exportações nacionais para o país acumularam US$ 13,1 bilhões com altas mais fortes no segmento de carnes bovinas, café e suco de laranja. As informações foram apuradas pelo portal Exame.

Veja os 10 itens mais exportados do Brasil para os EUA em abril de 2025

  • Óleos brutos de petróleo: US$ 522 milhões
  • Café não torrado: US$ 253 milhões
  • Aeronaves e partes: US$ 233 milhões
  • Semi-acabados de ferro ou aço: US$ 232 milhões
  • Carne bovina: US$ 229 milhões
  • Óleos combustíveis: US$ 184 milhões
  • Ferro-gusa e similares: US$ 173 milhões
  • Equipamentos de engenharia: US$ 149 milhões
  • Sucos de frutas/vegetais: US$ 109 milhões
  • Celulose: US$ 83 milhões
  • Demais produtos: US$ 1.401 milhões

Gripe aviária ameaça exportações e pode gerar prejuízo de US$ 1 bi

A confirmação do primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial no Brasil acendeu o alerta no setor agropecuário e já provoca impactos nas exportações de carne de frango. Segundo estimativas do economista Fábio Silveira, da consultoria MacroSector, o prejuízo pode chegar a até US$ 1 bilhão em 12 meses, com perdas mensais estimadas em cerca de US$ 250 milhões.

No domingo (18) o painel do Ministério da Agricultura com atualização sobre gripe aviária no país indicava que havia um caso suspeito sob investigação em granja comercial de Aguiarnópolis (TO) e outro suspeito em criação comercial em Ipumirim (SC).

Especialistas apontam falhas na comunicação e na gestão de risco por parte do setor privado. “A contaminação ocorreu sob os olhos da iniciativa privada. Foi um tiro no pé”, afirmou Silveira. Ele também criticou a demora na divulgação do caso, o que teria ampliado os danos à imagem do Brasil no mercado internacional.

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