Com recorde do Ibovespa, 11 ações bateram suas máximas históricas; veja lista

O novo recorde do Ibovespa — que fechou pela primeira vez acima dos 140 mil pontos na terça-feira, 20, — recebeu grande impulso da “valorização de ações ligadas à economia doméstica”, aponta levantamento da Elos Ayta.

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Segundo a consultoria, 11 ações listadas no principal índice acionário brasileiro atingiram seus valores máximos entre os dias 19 e 20 de maio de 2025. Veja quais foram:

Empresa Ação Valor na máxima histórica Data da máxima Retorno (%) em 12 meses Retorno (%) em 2025
Cyrela CYRE3 R$ 26,75 20/05 36,26 34,71
Totvs TOTS3 R$ 42,09 19/05 47,02 56,92
Direcional DIRR3 R$ 38,75 20/05 68,05 52,99
Itaú Unibanco ITUB4 R$ 38,35 19/05 37,45 44,05
Copel CPLE6 R$ 12,54 20/05 42,97 42,4
Porto Seguro PSSA3 R$ 49,90 20/05 69,65 41,72
CPFL Energia CPFE3 R$ 40,88 20/05 29,11 39,37
Sabesp SBSP3 R$ 119,32 20/05 58,49 39,35
Itaúsa ITSA4 R$ 11,36 20/05 28,99 38,24
Taesa TAEE11 R$ 35,87 20/05 9,51 13,63
Santos Brasil STBP3 R$ 13,63 20/05 38,63 5,97

Destaques do Ibovespa

Na análise dos setores das empresas, a Elos Ayta ressalta a presença do segmento imobiliário: a Cyrela e a Direcional. Ao observar as ações do IDIV (índice que reúne ações com os maiores pagamentos de dividendos) que bateram recordes nestas datas, há ainda outras duas incorporadoras: Plano&Plano (PLPL3) e Lavvi (LAVV3), com valores de R$ 14,89 e R$ 11,45 respectivamente.

O motivo apontado para a alta do setor é a projeção de cortes da taxa básica de juros, a Selic, a partir do segundo semestre. “O setor, sensível ao crédito, tende a reagir de forma antecipada a mudanças nas condições monetárias”, diz a consultoria.

Outro destaque é a presença do setor de energia elétrica, representado pela Copel e pela CPFL Energia. A consultoria aponta como o segmento historicamente é um dos “queridinhos” dos investidores devido ao seu potencial para pagamento de dividendos.

Segundo a Elos Ayta, a ligação dos papéis com a economia doméstica “reforça a tese de que há confiança no ambiente macroeconômico local”.

“E ainda há espaço para mais. A depender do ritmo de cortes de juros, da inflação controlada e da estabilidade fiscal — esta última ainda um ponto de atenção —, o segundo semestre pode trazer novos recordes”, conclui o estudo.

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