A Justiça dos EUA aprovou, na tarde desta terça-feira (20), o plano de reestruturação da companhia aérea Gol (GOLL4). A informação foi confirmada pela empresa em fato relevante divulgado ao mercado no mesmo dia.
Com dívidas que somavam R$ 20 bilhões, a Gol entrou, em janeiro de 2024, com pedido de proteção sob o Chapter 11 no Tribunal de Falências de Nova York — mecanismo equivalente à recuperação judicial no Brasil.
No comunicado, a companhia afirmou que espera concluir o processo de Chapter 11 e sair da reestruturação já no próximo mês.
As ações da aérea entraram em leilão às 15h37, movimento de praxe quando um fato relevante é divulgado durante o pregão. Os papéis, que subiam 2% até o momento, chegaram a registrar alta de 12% antes da interrupção dos negócios, em meio à circulação de notícias sobre a aprovação do plano.
Durante o processo, a Gol destacou avanços importantes em sua posição competitiva, fundamentos financeiros e desempenho operacional, conforme comunicado reproduzido pelo jornal O Globo.
Gol (GOLL4): ação chega a subir mais de 10% após 1T25
As ações da Gol (GOLL4) apresentaram forte valorização no pregão desta quinta-feira (15), chegando a subir mais de 10% após a companhia reportar lucro de R$ 1,376 bilhão no primeiro trimestre de 2025. No entanto, os ganhos perderam força ao longo da sessão, com os papéis encerrando o dia em alta de 2,15%, cotados a R$ 0,95.
Apesar do lucro expressivo, a companhia reportou resultados operacionais abaixo das expectativas do JPMorgan e do consenso da Bloomberg, principalmente devido aos custos associados ao processo de recuperação judicial — o chamado Chapter 11.
O EBIT (lucro antes de juros) foi de R$ 536 milhões, abaixo dos R$ 845 milhões estimados pelo JPMorgan e dos R$ 985 milhões projetados pelo consenso de mercado. Já o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) reportado foi de R$ 1,236 bilhão, frente à projeção de R$ 1,412 bilhão do JPMorgan e R$ 1,601 bilhão do mercado.
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