De acordo com dados inéditos fornecidos pela consultoria IDC, celulares ficaram até 88% mais caros no Brasil. Entre os motivos para esta situação, especialistas apontam o crédito mais caro, o tarifaço do presidente norte-americano Donald Trump e mais.
Segundo as informações da consultoria, os preços desses dispositivos subiram de um valor médio de R$ 1.361 para R$ 2.557 em somente um ano. O consumidor está com problemas para se adaptar neste cenário, e o resultado é sentido diretamente nas lojas.
As vendas de smartphones recuaram cerca de 10% nos últimos 12 meses. Os motivos são mais complexos do que aparentam, e, na verdade, formam um conjunto de fatores.

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Segundo dados da consultoria IDC, celulares ficaram até 88% mais caros no Brasil
Além dos aspectos mencionados anteriormente, a alta do dólar em 2024 — mesmo que tenha melhorado neste ano — impactou os valores em um momento no qual as fabricantes estão investindo na implementação de componentes mais modernos, como conexão 5G, soluções de inteligência artificial (IA), que exigem hardware mais poderoso (e caro), assim como baterias com autonomia reforçada.
Para tentar driblar os obstáculos, as empresas estão adotando táticas alternativas. Mesmo que o intuito seja reforçar o portfólio com alternativas poderosas, os famosos smartphones flagships, também estão investindo em modelos mais baratos, para atingir um público maior.
Outra estratégia interessante é a maior nacionalização da fabricação dos dispositivos móveis entre companhias multinacionais, como as chinesas Realme e Oppo, ou a tradicional sul-coreana Samsung — e a norte-americana Apple não é exceção neste caso.

Combate da Anatel contra vendas ilegais de smartphones
Apesar da situação complexa e de difícil resolução, sendo um duro golpe não somente para os usuários, mas também para as fabricantes, a Anatel está fazendo a sua parte para reforçar o segmento legal.
O famoso mercado cinza, responsável por aproximadamente 20% dos celulares vendidos no Brasil, está sendo combatido pela agência reguladora com mais intensidade do que nunca — com investidas que incluem ameaças para lojas e marketplaces que insistirem em permitir esse tipo de transação comercial ilegal.
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Fonte: O Globo

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