
O governo dos EUA anunciou nesta segunda-feira (19) que oferecerá até US$ 10 milhões a quem fornecer informações consistentes sobre pessoas radicalizadas no Brasil que participam de esquemas ilegais de financiamento do grupo libanês Hezbollah.
O foco das autoridades norte-americanas é a região conhecida como Tríplice Fronteira — formada por Brasil, Argentina e Paraguai — que abriga uma expressiva comunidade islâmica e há décadas é motivo de preocupação em Washington.
Desde 1997, os EUA classificam o Hezbollah como uma organização terrorista.
A lista do Departamento do Tesouro norte-americano com indivíduos e instituições sob sanções inclui diversos nomes árabes que estariam atuando em Foz do Iguaçu (PR) e arredores. De acordo com os EUA, essas pessoas integram redes de financiamento não apenas do Hezbollah, mas também do Hamas e do Estado Islâmico.
Recompensa por informações sobre financiadores do Hezbollah
Em nota divulgada nesta segunda-feira, o Departamento de Estado afirmou, de acordo com o Valor: “O programa Rewards for Justice (RFJ) do Departamento de Estado dos Estados Unidos, administrado pelo Serviço de Segurança Diplomática, oferece uma recompensa de até 10 milhões de dólares por informações que levem à interrupção dos mecanismos financeiros da organização terrorista Hezbollah. Como parte dessa oferta, o RFJ está solicitando informações sobre redes financeiras da organização na região da Tríplice Fronteira entre Argentina, Brasil e Paraguai”.
Morgan Stanley recomenda comprar ações dos EUA após rebaixamento
Na avaliação de Michael Wilson, estrategista do Morgan Stanley, investidores devem aproveitar eventuais quedas nas ações dos EUA como oportunidade de compra, mesmo após o rebaixamento da nota de crédito do país na última sexta-feira (16). Segundo ele, a trégua comercial com a China reduz as chances de uma recessão, o que favorece o mercado acionário no médio prazo.
Wilson vê uma maior probabilidade de correção nos mercados após o corte de rating pela Moody’s Ratings, que elevou os rendimentos dos títulos de 10 anos acima do nível crítico de 4,5%. Ainda assim, “seríamos compradores de tal queda”, escreveu o estrategista em relatório.
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