Ibovespa decola e flerta com os 140 mil pontos; dólar recua

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O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores nacional, a B3, avança com forte alta no pregão desta segunda-feira (19), com o bom humor do mercado após a fala do presidente do BC (Banco Central) sobre juros.

Por volta das 13h47 (horário de Brasília) o índice apresentava uma salto de 0,50%, aos 139.886 pontos.

Já o dólar comercial seguia o sentido contrário do Ibovespa, ao passo que recuava 0,35, cotado a R$ 5,64.

Ibovespa renova nova máxima histórica durante o pregão

O Ibovespa alcançou nesta segunda-feira a marca simbólica dos 140 mil pontos, renovando sua máxima histórica intradiária — ou seja, registrada durante o horário de negociação regular. Às 12h53, o principal índice da Bolsa brasileira operava em alta de 0,60%, aos 140.062 pontos.

A queda nos juros futuros serviu como combustível para a valorização de ações ligadas à economia doméstica, especialmente aquelas mais sensíveis às variações das taxas de juros. Esse movimento deu sustentação à alta do Ibovespa no meio do pregão.

Papéis do setor de varejo, educação e academias estavam entre os que mais subiam, refletindo a perspectiva de um ambiente mais favorável ao consumo e ao crédito.

O setor bancário, de grande peso no índice, também contribuía positivamente, com a maior parte dos grandes bancos em alta. A única exceção era o Banco do Brasil, que recuava após a divulgação de seus resultados trimestrais.

Abertura mista em Wall Street em meio a temores fiscais nos EUA

Os principais índices das Bolsas de Nova York iniciaram a sessão desta segunda-feira em direções divergentes, com os investidores ainda digerindo os sinais negativos emitidos no pré-mercado durante o fim de semana. As preocupações se intensificaram diante da perspectiva de rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos pela Moody’s.

Cerca de meia hora após o início do pregão, o Dow Jones avançava 0,62%, aos 42.309 pontos. O S&P 500 também operava em alta de 0,36%, aos 5.913 pontos. Já o Nasdaq recuava 0,26%, sendo cotado a 19.097 pontos.

No mercado de títulos, os juros dos Treasuries de 30 anos superaram a marca de 5%, refletindo o nervosismo com o crescimento da dívida pública americana. O déficit fiscal do país tem se mantido acima de 6% do PIB por dois anos consecutivos — um patamar elevado que acende alertas entre analistas.

— “O rebaixamento da nota de crédito dos EUA se soma a uma longa lista de incertezas que o mercado de ações está tentando precificar agora, incluindo tarifas, questões fiscais e inflação” — afirmou Clark Geranen, estrategista-chefe da gestora CalBay.

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