Robôs, IA e biotecnologia: estudo revela as empresas mais inovadoras da agricultura

A agricultura vive um momento de reinvenção nos Estados Unidos. Para 2025, o ranking da Fast Company destacou empresas e organizações que se destacam pela inovação e pela visão de futuro no setor. Da robótica à agricultura regenerativa, essas iniciativas vêm moldando novas formas de produção e conservação ambiental.

Entre os destaques estão iniciativas voltadas à inteligência artificial, biotecnologia e automação agrícola. Em comum, todas propõem soluções com foco em produtividade, sustentabilidade e inclusão social, impactando não apenas a forma como se cultiva, mas também quem cultiva.

Tecnologia no campo ganha força com IA e robôs

Agricultura dos EUA se moderniza com robôs, IA e novas práticas sustentáveis no campo. (Foto: piyaset/Getty Images Pro)

Empresas como a Four Growers lançaram robôs de colheita de frutas para fazendas verticais, com desempenho até dez vezes superior ao do trabalho humano. Além de colher, essas máquinas embalam e geram previsões de rendimento com precisão.

Do mesmo modo, outro bom exemplo é a Applied Carbon, que criou um incinerador portátil de resíduos agrícolas, capaz de transformá-los em biochar e de devolver carbono ao solo.

A inteligência artificial também está presente. A Arable, em parceria com o Google, aplica sensores e análise de dados para ajudar produtores a reduzir o uso de água em mais de 50 países.

Já a ClimateAi utiliza modelos semelhantes aos de carros autônomos para prever o rendimento das safras e indicar o momento ideal de plantio.

Agricultura regenerativa e biotecnologia no topo

O primeiro lugar no ranking da Fast Company foi ocupado pela Zero Foodprint, que apoia a agricultura regenerativa por meio de uma contribuição de 1% nas compras de alimentos em restaurantes e mercearias. Esses recursos são destinados diretamente à conversão de fazendas para práticas sustentáveis.

Na biotecnologia, a Moolec Science recebeu três aprovações do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) para plantar culturas com proteínas de carne — incluindo soja com infusão de carne de porco e ervilhas com carne bovina.

A Pairwise também chamou a atenção ao editar alimentos com a técnica CRISPR, criando mostardas mais suaves e frutas sem sementes.

Além disso, grandes marcas como Diageo, Guinness e Patagonia investem em práticas regenerativas, demonstrando que a sustentabilidade no campo já é um compromisso corporativo global.

Vale a pena investir na agricultura?

Investir na agricultura não significa apenas apostar na produção de alimentos. Trata-se de apoiar tecnologias com alto potencial de impacto climático, social e econômico. Startups, cooperativas, ONGs e até grandes indústrias estão redesenhando o futuro do campo com base em dados, ciência e responsabilidade ambiental.

Com cada vez mais soluções voltadas à eficiência produtiva e à preservação do solo, a agricultura se consolida como um setor estratégico e inovador. Além disso, a crescente demanda por segurança alimentar e sustentabilidade torna esse mercado ainda mais relevante para investidores atentos às transformações globais.

Portanto, o cenário traçado pela Fast Company revela que o campo é, sim, lugar de inovação. E, com o avanço das tecnologias e a força das parcerias, investir nesse setor é também apostar em um futuro mais verde, inteligente e inclusivo.

*Com informações de Fast Company.

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