Segundo o Diretor-Geral do LinkedIn para a América Latina e África, Milton Beck, recorrência nas postagens e explorar nos ferramentas são peças-chave para o sucesso de um perfil na rede social corporativa.
+As pessoas não saem de uma empresa, elas ‘saem do chefe’, diz diretor do LinkedIn
“É um pouco do que eu faço como diretor do LinkedIn. Tenho algumas palavras mágicas, e uma delas é regularidade. Então não é ir lá em fazer um post agora e outro daqui a seis meses. As pessoas esperam ouvir a sua voz com alguma frequência”, afirma, ao Dinheiro Entrevista.
“Essa frequência pode ser uma vez por semana, uma vez a cada quinze dias, pode ser três vezes na semana, mas a regularidade em si é uma coisa importante”, completa.
O executivo ainda comenta que é importante, por exemplo, ser bom com multimídia e publicar vídeos.
“Eu vario formatos, às vezes faço enquetes, às vezes posts, textos curtos, textos longos, vejo coisa que está acontecendo na sociedade que posso comentar, faço muitos vídeos, o que está em crescimento”, explica.
Beck ainda acrescenta que ‘não fala sobre tudo’, e que é importante que os criadores de conteúdo falem sobre o que tenham de fato conteúdo para compartilhar, seus círculos de competência.
Por fim, aponta que é importante ter ‘decisões táticas’, como legendar os vídeos para que usuários consigam os ver quando o áudio estiver no mundo, e ficar de olho nas métricas – analisar o alcance das postagens e quais delas estão de fato chegando nos seguidores.
65% das habilidades necessárias no trabalho vão mudar até 2030, diz diretor-geral do LinkedIn
Nos próximos anos, boa parte das habilidades que os profissionais carregam hoje vai deixar de ser útil, segundo Milton Beck.
Ele explica que, com o avanço rápido da tecnologia, especialmente com o crescimento da inteligência artificial, as exigências do mercado de trabalho estão passando por mudanças importantes.
“O futuro do trabalho é baseado em criar e desenvolver novas habilidades. Está havendo uma mudança muito grande no que as empresas esperam e no que os profissionais tem de habilidades definidas. Até 2030, 65% das habilidades necessárias vão mudar”, diz Milton Beck.
Para quem está de olho no futuro, a recomendação do executivo é clara: não interromper o próprio desenvolvimento e buscar se atualizar continuamente. A orientação vale para todas as áreas e níveis de experiência.
Entre os tipos de conhecimento que devem ganhar espaço, Beck ressalta que as competências ligadas ao relacionamento humano vão se destacar, justamente porque as máquinas ainda não conseguem lidar bem com isso. Ele lembra que, além do domínio técnico, saber se comunicar, trabalhar em equipe e lidar com pessoas faz diferença e tende a se tornar mais valorizado.
Em relação à inteligência artificial, o executivo diz que ninguém precisa virar especialista, mas é importante saber como usar a ferramenta no dia a dia.
“Agora que estamos falando bastante sobre inteligência artificial, se começa usando IA. Temos que começar a usar, interagir, aprender a fazer os prompts, as perguntas, ver que tipo de respostas vêm a depender das perguntas. É uma área que cresceu bastante mas vai seguir crescendo ainda mais. Cada vez mais veremos a IA como uma parte integrante do trabalho da maioria das pessoas”, comenta.
O executivo do LinkedIn acredita que as atividades repetitivas serão cada vez mais automatizadas, liberando espaço para que as pessoas se dediquem a funções que exigem criatividade e capacidade de decisão.
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