
Indígenas da comunidade mbyá guarani fizeram, nessa sexta-feira (16), um protesto no entorno da Rodovia Nacional n.º 12, em Puerto Iguazú. A manifestação, de caráter pacífico, teve como objetivo pedir justiça pela morte da jovem Juana Maciel, de 23 anos.
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O assassinato de Juana, ocorrido na residência da vítima, na noite de 4 de maio, está caracterizado como feminicídio pelas autoridades argentinas.
De acordo com a Polícia de Misiones, o principal suspeito do crime em Puerto Iguazú é um homem de 29 anos, com quem Juana manteve um relacionamento. O indivíduo está detido desde o dia 5 de maio, após uma testemunha afirmar que o viu, na noite do assassinato, agredindo a vítima.
Conforme os relatos, familiares localizaram Juana sem vida, com ferimentos de arma branca em várias partes do corpo. Com o suspeito, no momento da detenção, os policiais encontraram uma faca similar à utilizada nas agressões.
Na manifestação em Puerto Iguazú, familiares e amigos da jovem portaram faixas e cartazes pedindo punição e cadeia perpétua para o assassino.
Juana Maciel deixou um filho de 7 anos, cuja guarda passará para familiares. Em declarações à imprensa local, moradores da comunidade indígena descreveram a jovem como tranquila e dedicada à família.
O crime chocou a população de Puerto Iguazú, cidade com baixo índice anual de homicídios. As ocorrências criminais reportadas no município estão relacionadas, principalmente, a furtos, roubos e violações às leis de trânsito.
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