
A Gol (GOLL4) reportou lucro líquido de R$ 1,376 bilhão no primeiro trimestre de 2025, montante 63,7% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2024. No 1T25, a GOL registrou um aumento de 19,4% na receita líquida, alcançando R$ 5,6 bilhões, impulsionado principalmente pela receita de transporte de passageiros, que cresceu 18,0%. As informações foram divulgadas em balanço nesta quinta-feira (15).
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 1,236 bilhão no 1T25, um recuo de 0,2% em relação ao 1T24. A margem Ebitda atingiu 22% entre janeiro e março deste ano, queda de 4,3 p.p. frente a margem registrada em 1T24.
O PRASK (receita de passageiros por assentos-quilômetros oferecidos) atingiu 42,2 centavos de real, aumento de 5,4% na comparação anual. Já o yield (rendimento) registrou alta de 5%, para 50,6 centavos de real, enquanto a tarifa média de R$ 630 representou crescimento de 5,9%.
Em mensagem anexada ao release de resultados, a direção da aérea avalia que mesmo diante de um cenário macroeconômico desafiador, com impacto cambial relevante, a Gol demonstrou resiliência e capacidade de adaptação.
“Os avanços em eficiência, gestão de frota e execução da malha marcam a continuidade da trajetória de reconstrução da Gol no trimestre, com foco em sustentabilidade, rentabilidade e uma jornada cada vez mais conectada para seus clientes”, complementa.
Gol (GOLL4) discute aumento de capital de R$ 19,2 bi em assembleia
Com o objetivo de propor um aumento de capital de até R$ 19,2 bilhões, a Gol (GOLL4) convocou assembleia para o próximo dia 30 de maio. O aporte deve ser feito mediante a capitalização de determinados créditos contra a companhia.
O valor mínimo do aumento de capital será de R$ 3,63 bilhões, feito através da emissão de 3,63 trilhões a 13,1 trilhões de ações ordinárias ao preço unitário de R$ 0,00028, e de 430,3 bilhões a 1,55 trilhão de ações preferenciais a R$ 0,01 cada.
A Gol pretende inserir esse aumento de capital no contexto do processo Chapter 11 –recuperação judicial que enfrenta nos EUA –, como parte do plano para a companhia aérea sair da atual situação, segundo o Valor.
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