Sobre a maternidade que desconheço… 

Por escolhas e ausências, a maternidade é algo que desconheço no papel de ser mãe. Mas, no papel de filha e amiga de outras mães, reconheço a fortaleza que são nas anulações (in) voluntárias em prol de um amor que mal consigo mensurar como beneficiária. Sei dos desafios dolorosos e orgulhos bobos que elas, respectivamente, superam e celebram diariamente, numa garra e efusividade que a gente, de cá, apenas arregala o par de olhos. 

Assumir responsabilidades é uma tarefa cotidiana delas, e a minha, em particular, não fugiu às suas mesmo quando sucumbiu em dores ao fim de um casamento; ou enfrentou outros tantos dilemas pessoais, enquanto mulher, enquanto ser humano. Mãe parece que já vem junto com uma carga extra de energético para se doar e também recarregar a bateria dos filhos. 

E quando a gente vê uma mãe sofrendo, por qualquer motivo, dói. E é tão doloroso que o silêncio é o suficiente para acolher, pois não há palavra certa como paliativo para a dor do maternar. Da perspectiva de quem acompanha, ao longe, de um lugar até mesmo confortável, cabe apenas observar, abraçar e reconhecer que um ‘eu compreendo ou posso imaginar’ não cabe para o coração gigante de uma mãe em sofrimento. 

Como filha e mulher, a gente não consegue imaginar o que é a maternidade. Por aqui, a gente apenas consegue não poupar ‘te amos’ para nossa mamãe; parabenizar a amiga que ainda leva o filho de 16 anos ao pediatra; outra que tem o mais lindo bebê arco-íris; aquela que reclama dos exercícios de matemática e mantém a atividade de ‘ubi’, lavando e ‘trazendo’ os guris para escolas, futebol e kumon; para aquela que abre mão de uma tarde consigo para acompanhar a filha na apresentação de ginástica rítmica ; e também aquela que vivencia a distância territorial porque o ‘bebé’ foi morar distante para cursar a faculdade. Ah, e lógico, as que reclamam, mas se rendem  à febre dos Bobbie Goods.  

#amenidades 

Vale Tudo
Amando a Odete Roitman representante real e oficial a ‘catigoria sugar mommy’. Rá! 

Tá difícil
Essas chuvas aleatórias e aquele tempinho fresco das primeiras horas do dia estão dificultando a disciplina da atividade física. Fim. 

Ô invenção!
Tem uma galerinha que está levando muito a sério esse negócio de bebê reborn. É custoso acreditar na mente humana em relação a umas questões que fogem à ‘realidade real’, que pulsa, respira, responsabiliza, desenvolve e morre. 

 

Em Poço Redondo! 

Com roteiro da professora e cordelista Daniela Bento e direção de Pâmela Peregrino, o curta-metragem de animação “Coisa de Preto” será lançado no próximo dia 19, às 19h, no Teatro Raízes Nordestinas, em Poço Redondo (SE). a entrada é gratuita. A produção já foi premiada com Melhor Roteiro no ‘Festival Tela Cariri: O Nordeste É Coisa de Cinema’, realizado de 20 a 30 de março de . O curta é distribuído pela Corpo Fechado Produções e foi contemplada no Chamamento Público nº 01/2023 – Senira Correia de Souza, com recursos da Lei Paulo Gustavo (LC nº 195/2022), do Governo Federal. A entrada é gratuita. 

 

Um sucesso! 

Com 13 anos de tradição, a All Decor se destaca ao transformar cortinas em peças-chave de acolhimento e estilo nos ambientes.Com showroom localizado no bairro Treze de Julho, a empresa trabalha com cortinas, persianas e enxovais sob medida, atendendo desde residências até projetos comerciais com foco em sofisticação e agilidade na entrega. No close do sucesso, a sócia e CEO da All Decor, Luana Rodrigues.

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