Yduqs (YDUQ3) recua 14,6% no lucro do 1° trimestre de 2025

Foto: Yduqs/Repridução

A Yduqs (YDUQ3) iniciou 2025 com desempenho financeiro pressionado. A companhia de educação registrou lucro líquido de R$ 128,7 milhões no primeiro trimestre, retração de 14,6% em relação ao mesmo período de 2024.

Mesmo com ajustes, o resultado mostra queda: o lucro ajustado foi de R$ 153,7 milhões, recuo de 11,4% na base anual.

O Ebitda – indicador que mede o desempenho operacional – também teve leve piora. No critério ajustado, somou R$ 514,5 milhões, 0,5% menor frente ao ano anterior. A margem ajustada caiu 0,7 ponto percentual, chegando a 34,6%. Já o Ebitda reportado foi de R$ 503 milhões, com margem de 33,8%, queda de 0,9 p.p.

Na contramão do lucro, a receita líquida da empresa avançou 1,6% no período, totalizando R$ 1,487 bilhão entre janeiro e março. O crescimento foi impulsionado por ganhos no segmento premium, apesar de fatores pontuais que limitaram um avanço maior.

Yduqs: receita avança com segmento premium

A Yduqs (YDUQ3) encerrou o primeiro trimestre de 2025 com lucro ajustado de R$ 153,7 milhões, o que representa recuo de 11,4% frente ao mesmo período do ano passado.

O Ebitda ajustado (indicador que mede o desempenho operacional) também teve leve retração, de 0,5%, totalizando R$ 514,5 milhões. A margem ajustada caiu 0,7 ponto percentual, para 34,6%. Sem ajustes, o Ebitda ficou em R$ 503 milhões, com margem de 33,8%.

Já a receita líquida cresceu 1,6% na comparação anual, alcançando R$ 1,487 bilhão entre janeiro e março. O desempenho foi puxado, principalmente, pelo avanço do segmento premium da companhia.

Nova política para calouros reduz receita em R$ 27 milhões

Apesar da alta na receita, um fator pontual pressionou negativamente o faturamento da empresa no trimestre: o programa de isenção para calouros não engajados. A medida, recém-implementada, resultou em uma redução de R$ 27 milhões na receita.

O programa foi criado após a Yduqs constatar que parte dos calouros abandona os estudos no semestre sem demonstrar envolvimento acadêmico. Antes, a cobrança era feita integralmente mesmo nesses casos.

Agora, a companhia decidiu não cobrar estudantes que não renovam ou evadem sem apresentar engajamento. “Acreditamos fortemente nos benefícios que esta nova prática traz para a operação”, afirmou a empresa em comunicado aos investidores, apostando em uma relação mais sólida com os alunos.

Base de alunos cresce, mas resultado financeiro piora com alta da Selic

A base total de alunos da companhia cresceu 1,3% no primeiro trimestre, alcançando 1,402 milhão de estudantes. A captação de novos alunos também subiu, com alta de 6% em relação ao mesmo período de 2024, chegando a 282,4 mil matrículas.

Por outro lado, o resultado financeiro ficou negativo em R$ 187,7 milhões, aumento de 17,2% em relação ao ano anterior. Segundo a empresa, o impacto decorre da alta da taxa Selic e da migração para produtos de financiamento privado, com recebimento das mensalidades ao longo do curso, o que pressiona as despesas financeiras.

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