
O Banco Central (BC) e o PBoC (Banco Popular da China) assinarão, nesta terça-feira (13), um acordo de swap de moedas. O documento será formalizado pelo presidente do BC, Gabriel Galípolo, e por sua contraparte chinesa, Pan Gongsheng, durante evento em Pequim.
Segundo o BC, o principal objetivo do acordo é “fornecer liquidez para facilitar o funcionamento dos mercados financeiros em caso de necessidade”, conforme informou o Valor.
A autoridade monetária explicou que, de acordo com resolução do CMN (Conselho Monetário Nacional), o valor máximo das operações decorrentes do acordo é de aproximadamente R$ 157 bilhões, com prazo de validade de cinco anos.
Em nota, o BC lembrou que já mantém um arranjo semelhante com o Federal Reserve (Fed), chamado FIMA (Foreign and International Monetary Authorities Repo Facility), que permite o acesso a dólares norte-americanos por meio de operações compromissadas com títulos do Tesouro dos EUA como garantia. Esse mecanismo tornou-se permanente em 2021.
BC: Banco Popular da China tem acordo com outros países
Atualmente, o Banco Popular da China possui cerca de 40 acordos similares com outros bancos centrais ao redor do mundo, incluindo os do Canadá, Chile, África do Sul, Japão, Reino Unido e o Banco Central Europeu.
“Esses acordos de swap de moedas têm se tornado comuns entre bancos centrais, especialmente desde a crise de 2007. O BCB já mantém conversas com outras autoridades monetárias para firmar arranjos semelhantes ao que será assinado com o PBoC”, afirmou o BC.
Gabriel Galípolo participa da missão oficial do governo brasileiro na China e também deve comparecer, na próxima quinta-feira (15), ao evento “Seminar on China’s Bond Market Opening-up and Panda Bonds”, promovido pela National Association of Financial Market Institutional Investors (Nafmii).
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