O prejuízo dos Correios foi de R$ 2,6 bilhões no acumulado do ano de 2024, segundo dados divulgados no Diário Oficial da União (DOU), nesta sexta-feira, 9.
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Com isso, o prejuízo dos Correios foi mais do que quatro vezes maior do que o do ano anterior, quando a estatal havia registrado prejuízo de R$ 597 milhões.
Os dados mostram que 85% das unidades operacionais da companhia operam no vermelho. Apesar disso, a estatal frisa que mantém o compromisso de manter serviços para todos os 5.567 municípios do país, com tarifas que a empresa descreve como ‘justas’.
No acumulado de 2024 a estatal somou R$ 21,4 bilhões em receita líquida, uma queda de menos de 1% ante o ano anterior, quando os Correios geraram R$ 21,6 bilhões em receita. Todavia, as despesas saltaram 7,9%, indo de R$ 22,3 bilhões no ano de 2023 para R$ 24 bilhões no acumulado de 2024.
Correios justifica prejuízo bilionário com investimentos e impacto da ‘taxa das blusinhas’
A companhia justificou o aumento expressivo no déficit, em partes, pelos investimentos de R$ 830,27 milhões em diferentes ações, incluindo programas do Plano Plurianual e outras iniciativas de gestão.
No caso da queda das receitas, os Correios citaram as mudanças nas regulamentações para produtos importados – a ‘taxa das blusinhas’, que entrou em vigor em meados de julho e afetou drasticamente a demanda por produtos de varejistas estrangeiras, em grande parte entregue pela estatal.
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