A Suzano (SUZB3) divulgou seu balanço trimestral referente ao período de janeiro a março de 2025 nesta quinta-feira (8), e o desempenho operacional ficou abaixo do esperado pelo mercado. Os resultados foram pressionados, em parte, pela queda nos preços da celulose em relação ao ano anterior, apesar do crescimento nas vendas da commodity.
A companhia apresentou um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de R$ 4,87 bilhões no primeiro trimestre de 2025, alta de 7% na comparação anual. A média das estimativas de analistas apontava para um Ebitda de R$ 5,77 bilhões no período, segundo o Money Times.
O lucro líquido somou R$ 6,35 bilhões, um forte avanço em relação aos R$ 220 milhões registrados no mesmo intervalo do ano passado.
Esse desempenho foi impulsionado por uma reversão no resultado financeiro, que saiu de um prejuízo de R$ 3 bilhões no primeiro trimestre de 2024 para um resultado positivo de R$ 7,7 bilhões neste ano, beneficiado pela valorização do dólar frente ao real.
O custo caixa de produção de celulose foi de R$ 859 por tonelada, desconsiderando os efeitos das paradas de manutenção das unidades industriais — o que representou um aumento de 6% em relação ao mesmo período do ano passado.
As ações da Suzano fecharam esta quinta-feira em alta de 0,45%, cotadas a R$ 51,47.
Suzano (SUZB3) anuncia 4º aumento nos preços da celulose em abril
A Suzano (SUZB3), líder global na produção de celulose de eucalipto, anunciou que implementará um novo aumento nos preços da celulose a partir de abril, sendo o quarto ajuste consecutivo deste ano.
Na Ásia, o preço da celulose aumentará em US$ 20 por tonelada, enquanto na Europa e na América do Norte o reajuste será de US$ 60 por tonelada em cada uma dessas regiões.
Após o ajuste de abril, o preço da celulose da Suzano na Europa atingirá US$ 1.280 por tonelada.
A informação sobre os aumentos foi primeiramente divulgada à Reuters por uma fonte e posteriormente confirmada pela própria Suzano.
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