O dólar avança 1% nesta quinta-feira, 8, impulsionado pelo aumento do apetite por risco após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar o primeiro acordo comercial com o Reino Unido. Além disso, comentários do governo indicam a possibilidade de novos acordos na próxima semana, incluindo negociações com a China neste fim de semana.
O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis moedas fortes, subiu 1,02%, alcançando 100,640 pontos. Por volta das 17h00 (horário de Brasília), o dólar avançava para 145,90 ienes, enquanto o euro caía para US$ 1,1226 e a libra esterlina era negociada em baixa, a US$ 1,3245.
O dólar iniciou o dia em alta, impulsionado pelos comentários do presidente do Fed, Jerome Powell, sobre a ausência de pressa para cortar os juros. A moeda americana ganhou força com o acordo, mas perdeu terreno quando detalhes indicaram que algumas tarifas sobre produtos continuariam em vigor. No entanto, retomou os ganhos e atingiu a máxima intradia de 100,717 após os comentários de Jamieson Greer, destacando as negociações comerciais, especialmente com a China.
A libra se valorizou contra o dólar após o corte de juros pelo Banco da Inglaterra, mas perdeu força após o anúncio do acordo comercial entre os EUA e o Reino Unido, que, segundo analistas, pode favorecer mais os americanos. Contudo, a libra atingiu a máxima de um mês frente ao euro, de acordo com Michael Pearce, da Oxford Economics.
“O novo acordo comercial anunciado entre o Reino Unido e os EUA não deve alterar as previsões econômicas”, afirma Pearce. “O acordo oferece um alívio limitado sobre tarifas de automóveis, aço e alumínio, enquanto a tarifa geral de 10% continua em vigor.”
Por sua vez, o peso argentino se recupera contra o dólar, após ter registrado ontem o maior colapso desde a introdução do novo sistema de flutuação com faixas e o relaxamento das restrições.
*Com informações da Dow Jones Newswires
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