Consórcio K&G vence leilão de rodovias da Rota da Celulose

O Consórcio K&G Rota da Celulose venceu na tarde desta quinta-feira, 8, o leilão da Rota da Celulose, composta por rodovias federais e estaduais do Mato Grosso do Sul. O leilão ocorreu na sede da bolsa de valores brasileira, a B3, e teve como critério para escolha da empresa vencedora o maior desconto sobre a tarifa de pedágio.

A proposta vencedora foi de deságio de 9%. Além do Consórcio K&G Rota da Celulose, participaram do certame o consórcio Caminhos da Celulose (com lance de 8%), o Rotas do Brasil (5%) e o BTG Pactual Infraestrutura (4%).

O projeto prevê R$ 10,1 bilhões em investimentos, sendo R$ 6,9 bilhões em capex e R$ 3,2 bilhões para despesas operacionais ao longo de 30 anos de contrato. Serão concedidos 870,3 quilômetros da Rota da Celulose, que ganhou esse nome por ser formada por rodovias importantes para a cadeia produtiva da celulose no Mato Grosso do Sul.

O trecho contempla extensões das rodovias estaduais MS-040, MS-338 e MS-395 e das federais BR-262 e BR-267. A empresa vencedora do certame será definida com base no maior desconto oferecido sobre a tarifa de pedágio.

Projeto de investimentos

Uma tentativa de concessão em dezembro terminou sem que o ativo recebesse propostas. Diante da falta de interessados, foram feitos alguns ajustes no edital. Entre eles, um modelo econômico-financeiro que reduz os investimentos obrigatórios durante os primeiros quatro anos de operação, uma das demandas apresentadas pela iniciativa privada. A projeção de receita dos 20 anos de operação também foi alterada.

A futura concessionária deverá duplicar 115 km de rodovias, construir 457 km de acostamentos e 245 km de terceiras faixas, além de 12 km de vias marginais. Serão implantados 38 km de contornos urbanos, 25 acessos, 22 passagens de fauna e 20 alargamentos de pontes. Estão contempladas ainda obras de arte especiais, que são estruturas como pontes e passarelas, totalizando 3.780 m².

O post Consórcio K&G vence leilão de rodovias da Rota da Celulose apareceu primeiro em ISTOÉ DINHEIRO.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.