
O CEO (presidente-executivo) da Nvidia, Jensen Huang, declarou nesta terça-feira (6) que o mercado de chips na China pode chegar a US$ 50 bilhões nos próximos dois anos, o fato torna crucial que os EUA estreitem relações comerciais com o país asiático. Nas palavras do executivo “seria uma perda tremenda não poder abordá-lo como uma empresa americana”.
Para Huang, o retorno das relações comerciais trará de volta as receitas e impostos, o que aumentará os empregos e melhorará o estado da economia americana. O empresário está fazendo lobby contra o endurecimento das restrições comerciais impostas a sua empresa e outras que estão limitando seu acesso ao mercado chinês.
O CEO argumenta que a medida trará riscos à segurança nacional, contrariando o objetivo da legislação. Um recente aumento nas restrições levou a empresa a registrar baixas contábeis de US$ 5,5 bilhões relacionadas ao seu chip H20, principal ativo para o mercado de desenvolvimento de Inteligência artificial (IA).
“A melhor atitude é deixar que os americanos façam o que é americano, deixar que a gente vá atrás e ganhe”, disse ele. O mundo está “faminto por IA. Vamos colocar a IA americana na frente de todo mundo agora mesmo”.
Nvidia (NVDC34) avança com nova linha de chips para China
A Nvidia (NVDC34) apresentou uma nova estratégia para contornar as restrições dos Estados Unidos à exportação de chips de inteligência artificial (IA) para a China. A empresa desenvolveu três novos modelos — GX H20, L20 PCIe e L2 PCIe — projetados para atender às exigências regulatórias e manter sua presença no mercado chinês.
Os chips são baseados no modelo H100, mas ajustados para se enquadrar nos limites de desempenho impostos pelas autoridades americanas. A iniciativa visa substituir os modelos A800 e H800, que foram alvo de sanções recentes.
A resposta do mercado foi positiva: as ações da Nvidia registraram alta após o anúncio, refletindo a confiança dos investidores na capacidade da empresa de adaptar-se às restrições e manter sua competitividade global.
A China representa uma parcela significativa das receitas da Nvidia, estimada entre 20% e 25% no segmento de data centers. A empresa já havia enfrentado desafios semelhantes anteriormente, quando lançou o chip A800 para contornar sanções anteriores.
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