
Nesta semana, o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) realizará mais uma reunião, entre terça-feira (6) e quarta-feira (7). Entre as previsões de especialistas, a equipe do BTG Pactual espera que seja decidido um aumento de 0,50 ponto percentual (p.p.) na Selic (taxa básica de juros).
Com isso, os juros brasileiros chegariam a 14,75% ao ano. No relatório assinado por Claudio Ferraz, Bruno Martins e Bruno Balassiano, o BTG lembrou que o Copom já havia sinalizado uma elevação nos juros, na última reunião, embora em ritmo mais lento.
Mesmo considerando essa indicação de desaceleração, o comunicado e a ata do encontro de março tiveram um tom “mais agressivo do que o esperado”, de acordo com o Money Times.
“A escalada das tensões comerciais globais — impulsionada pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos e pelas medidas retaliatórias da China — introduziu novas incertezas no cenário internacional”, disse a equipe do BTG.
“Para o Brasil, no entanto, os efeitos esperados são de natureza desinflacionária, embora algumas dúvidas permaneçam”, completam os analistas.
Para finalizar, os especialistas do banco acrescentaram que os estímulos à demanda doméstica, já em vigor pelo governo, devem “compensar esses efeitos desinflacionários” vindos do exterior.
Porém, dado o cenário ainda pressionado pela alta inflação, um crescimento econômico acima do potencial e expectativas desancoradas seguem exigindo uma “postura firme” do Banco Central.
BTG (BPAC11) atualiza carteira de dividendos e inclui Caixa e BB
O BTG Pactual (BPAC11) divulgou sua nova carteira recomendada de dividendos para maio de 2025. O foco do banco está em ativos que combinam resiliência operacional, geração de caixa e alto retorno ao acionista via dividendos.
A seleção trouxe alterações relevantes, com destaque para as entradas de Caixa Seguridade (CXSE3) e Banco do Brasil (BBAS3), que substituem BB Seguridade (BBSE3) e Klabin (KLBN11), retiradas do portfólio.
A estratégia busca ativos de alta qualidade e previsibilidade de resultados, priorizando companhias capazes de manter políticas consistentes de distribuição de lucros. Assim, a Petrobras (PETR4), mesmo após um desempenho fraco em abril, foi mantida como uma das principais apostas da carteira, com expectativa de dividend yield de 13% em 2025.
“A Petrobras é uma das produtoras de menor custo em nível global […] os dividendos devem ajudar a amortecer os riscos de queda – especialmente porque continuamos a ver o potencial de valorização decorrente de um capex menor do que o esperado e de uma produção maior do que a estimada”, afirmou o relatório, segundo o Suno.
Outro destaque da carteira foi a permanência do Itaú Unibanco (ITUB4), que segue como a principal escolha entre os grandes bancos. O relatório aponta para ganhos de eficiência com a iniciativa One Itaú, além de um ROE (retorno sobre o patrimônio) superior ao dos seus pares.
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