
As gigantes do setor de educação Cogna (COGN3) e Yduqs (YDUQ3) — os dois maiores grupos de ensino superior do Brasil — voltaram a conversar sobre uma possível fusão, segundo apuração de Lauro Jardim, de O Globo.
Na última semana, Juan Pablo Zucchini e Rodrigo Galindo, representantes dos conselhos de administração da Yduqs e da Cogna, respectivamente, se reuniram. O sócio e conselheiro da Cogna, Walfrido dos Mares Guia, também participou da conversa.
A primeira tentativa de combinação de negócios entre as duas empresas ocorreu em 2017 quando se chamavam Kroton (atual Cogna) e Estácio (atual Yduqs). A operação acabou sendo vetada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Em 2024, após o setor enfrentar desafios econômicos, as companhias retomaram as negociações, mas as conversas esfriaram devido a divergências sobre a governança da empresa resultante da fusão.
A possível combinação de negócios ainda levanta preocupações antitruste, especialmente em cidades onde ambas as empresas têm forte presença. A XP Investimentos chegou a identificar que, em algumas localidades, a nova entidade poderia deter uma fatia significativa do mercado, exigindo possíveis desinvestimentos para aprovação do Cade
Cogna (COGN3) pagará dividendos de R$ 120 mi
Para consagrar o bom momento vivido na bolsa, a Cogna (COGN3) aprovou R$ 120 milhões em dividendos, apontou documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (28).
De acordo com o comunicado, o valor por ação será de R$ 0,06672034907, a ser pago em parcela única até 30 de maio de 2025.
As ações passarão a ser negociadas ex-dividendos a partir de 29 de abril.
À medida que a empresa volta aos lucros, a companhia viu sua ação mais que duplicar de preço, com alta de 134% no ano.
Em seu dia do investidor, a companhia de educação já havia sinalizado a distribuição de dividendos.
Frederico Villa, CFO da companhia, fez um balanço dos últimos quatro anos e argumentou que o processo de reconstrução surtiu efeito.
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