A Apple divulgou nesta quinta-feira (1º) um lucro líquido de US$ 24,8 bilhões no segundo trimestre fiscal de 2025, encerrado em março, representando um crescimento de 4,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os resultados vieram acima das projeções do mercado americano.
A receita total da companhia alcançou US$ 95,36 bilhões, um aumento de 5% na comparação anual. O desempenho foi impulsionado principalmente pelas vendas do iPhone, que somaram US$ 46,8 bilhões, um avanço de 2%. As vendas de Macs cresceram 7%, atingindo US$ 8 bilhões, enquanto os iPads registraram alta de 15%, com US$ 6,4 bilhões em receita.
Como apurou o jornal Valor Econômico, a divisão de serviços da Apple também apresentou crescimento, com receita de US$ 26,6 bilhões, um aumento de 12% em relação ao ano anterior. Analistas consultados pela FactSet esperavam que a empresa registrasse lucro de US$ 1,62 por ação, com receita de US$ 94,25 bilhões.
Apesar dos resultados positivos, as ações da Apple caíram cerca de 4% nas negociações após o expediente. O recuo está relacionado a preocupações com os impactos das tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos. O CEO (presidente-executivo) Tim Cook alertou que essas tarifas podem aumentar os custos da empresa em aproximadamente US$ 900 milhões no trimestre atual.
Para mitigar os efeitos das tarifas, a Apple está diversificando sua cadeia de suprimentos. A empresa planeja transferir a produção de iPhones destinados ao mercado norte-americano para a Índia até o final de 2026. Outros produtos, como Macs e Apple Watches, terão sua fabricação concentrada no Vietnã.
Microsoft (MSFT34) supera Apple em valor de mercado nos EUA
A Microsoft se tornou, nesta quinta-feira (1º), a empresa mais valiosa negociada nos EUA, com um valor de mercado de US$ 3,2 trilhões. As ações da gigante subiram até 9% pela manhã, após a divulgação do balanço do terceiro trimestre fiscal, cujos resultados superaram as expectativas do mercado.
A valorização fez a companhia ultrapassar a Apple (AAPL34), que até então liderava o ranking com um valor de mercado de US$ 3,1 trilhões.
As receitas acima do esperado em todas as áreas de negócios da Microsoft ajudaram a dissipar os receios sobre uma possível desaceleração na demanda por serviços associados à IA (inteligência artificial).
Segundo a Exame, o faturamento da companhia foi de US$ 70,07 bilhões, ante uma expectativa de US$ 68,42 bilhões — um crescimento de 13% em relação ao mesmo período do ano passado.
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