
Os pais de um jovem, suspeito de estuprar a própria irmã quando eles tinham 14 e 13 anos, respectivamente, foram indiciados pela Polícia Civil pelos crimes de abandono de incapaz e estupro de vulnerável por omissão. O inquérito foi concluído seis anos depois do início das apurações, em 2019. O caso aconteceu em Conselheiro Lafaiete, no Campo das Vertentes, município situado a cerca de 160 quilômetros de Juiz de Fora.
“Durante as investigações, a vítima informou que, desde os 11 anos, era abusada sexualmente pelo irmão”, destacou a polícia, acrescentando que a menina sofria estupro quando a mãe e o pai saíam de casa e a deixavam cuidando das duas irmãs menores. “Após levantamentos realizados pela PCMG, foi apurado que o pai dos adolescentes viajava durante alguns dias no mês a trabalho, enquanto a mãe se ausentava de casa por longos períodos, chegando a ficar dias sem entrar em contato com os filhos. Ela alegava que estava trabalhando”, completou a polícia.
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Estupro acontecia enquanto mãe tinha encontros, diz polícia
Durante levantamentos, entretanto, os investigadores descobriram que a mulher, na realidade, deixava a residência para ter encontros sexuais, enquanto nenhum dos responsáveis legais prestava os cuidados necessários aos filhos. “Aproveitando a ausência dos pais, o adolescente investigado obrigava a irmã a manter relações sexuais com ele, inclusive na presença das outras irmãs menores”, revelou a PC. Os filhos também contaram que presenciaram a mãe “fazendo o mesmo” com outros homens na casa da família.
As apurações do ato infracional análogo ao crime de estupro de vulnerável contaram com apoio de atendimento especializado recebido pela família, por meio da rede socioassistencial do município. O inquérito foi encaminhado à Justiça.
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