A Ucrânia e os EUA assinaram, na quarta-feira (30), um acordo promovido pelo presidente Donald Trump. O documento garante aos norte-americanos acesso preferencial a novos contratos de minerais ucranianos e prevê o direcionamento de capital para investimentos na reconstrução do país do Leste Europeu.
O acordo foi firmado em Washington após meses de negociações — muitas vezes tensas —, com incertezas persistindo até os momentos finais.
A medida estabelece a criação de um fundo de investimento conjunto voltado à reconstrução da Ucrânia, enquanto Trump tenta intermediar um acordo de paz na guerra de três anos entre Rússia e Ucrânia.
O pacto é considerado essencial para os esforços de Kiev de estreitar os laços com Trump e a Casa Branca. As relações entre os dois países se desgastaram desde que o republicano reassumiu o cargo em janeiro.
Uma foto publicada na rede social X (antigo Twitter) mostra o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e a primeira vice-primeira-ministra ucraniana, Yulia Svyrydenko, assinando o acordo. A legenda da postagem afirmava que o documento “sinaliza claramente o compromisso do governo Trump com uma Ucrânia livre, soberana e próspera”, segundo informações do Investing.
Svyrydenko escreveu no X que o acordo prevê contribuições financeiras dos EUA para o fundo. “Além das contribuições diretas, o país também pode fornecer assistência NOVA — por exemplo, sistemas de defesa aérea para a Ucrânia”, afirmou.
EUA: Senado rejeita projeto para bloquear tarifas de Trump
O Senado dos EUA votou nesta quarta-feira (30), por uma margem apertada, contra um projeto de lei bipartidário que visava conter as tarifas comerciais impostas pelo presidente Donald Trump. A rejeição ocorre em meio à crescente incerteza sobre os impactos econômicos dessas medidas.
A votação terminou empatada em 49 a 49, insuficiente para aprovar o projeto que buscava encerrar a emergência nacional declarada por Trump no início de 2025. O presidente utilizou a medida como base legal para impor tarifas universais de 10% sobre todas as importações, além de tarifas recíprocas contra os principais parceiros comerciais dos EUA.
Embora o projeto tenha sido amplamente patrocinado por democratas, três republicanos também votaram a favor. A proposta foi apresentada pelo senador democrata Ron Wyden, do Oregon, e pelo senador republicano Rand Paul, do Kentucky, como informou o Investing.
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