O mercado financeiro aumentou as apostas de maiores cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), na redução acumulada até dezembro, de acordo com a ferramenta de monitoramento do CME Group. O movimento aconteceu após a alta do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, contração do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano, além da alta na renda pessoal e nos gastos com consumo do país.
A chance de redução acumulada até dezembro de 100 pontos-base (pb) liderava as apostas e aumentou de 39,9%, apurado antes da divulgação dos números, para 41,5%, por volta das 12h05 (de Brasília).
A segunda maior chance era para um corte ainda mais agressivo, de 125 pb, que avançou de 25,6% para 32,5%, no mesmo intervalo de tempo. Na contramão, as chances de um corte mais brando, de 75pb, caíram de 24,5% para 19,6%.
O mercado fortaleceu a aposta para início dos cortes de juros pelo BC americano neste ano a partir de junho.
A ferramenta mostrava chance de 67,3% de corte de juros pelo BC americano em junho em algum nível, leve alta ante os 63,7% registrados antes dos dados. A probabilidade de manutenção das taxas caiu de 36,3% para 32,7%. As apostas para ínicio de reduções em maio caíram de 8,3% para 6,5%.
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