
A companhia aérea Azul (AZUL4) anunciou que obteve financiamento de R$ 600 milhões junto a atuais credores para fortalecimento da companhia. A informação divulgada nesta quarta-feira (30) veio após a empresa realizar uma oferta primária de ações em abril que pretendia levantar o capital da empresa em até R$ 4,1 bilhões.
Apesar da alta expectativa, a operação só captou R$1,66 bilhão, fato que gerou desvalorização das ações da Azul na bolsa durante a semana passada. A empresa comentou que o financiamento fortalece a posição de liquidez após conversão da dívida. 35% das ações com vencimento em 2029 e 2030 foram convertidas em ações preferenciais, segundo a companhia.
“A emissão das notas não exigiu qualquer alteração ou renúncia a qualquer uma das notas garantidas e debêntures conversíveis garantidas existentes da Azul”, afirmou a empresa. A companhia também assegurou que as notas são garantidas por alguns recebíveis de cartões de crédito e débito gerado pelas operações de transporte de passageiros.
A Azul reforçou que permanece junto às partes interessadas para fortalecer ainda mais sua posição financeira.
Azul (AZUL4) enfrenta nova queda e ações caem mais de 13%
A Azul (AZUL4) teve mais um dia negativo no mercado financeiro.
As ações da companhia aérea voltaram a despencar nesta sexta-feira (25), com queda de dois dígitos logo nas primeiras horas do pregão.
Azul sofre novo tombo após oferta de ações
Por volta das 11h30 (horário de Brasília), os papéis da Azul (AZUL4) registravam recuo de 13,56%, sendo negociados a R$ 2,04.
A forte queda ocorre logo após a conclusão da oferta pública de ações preferenciais (follow-on), que levantou R$ 1,66 bilhão com a emissão de 464 milhões de novos papéis.
A operação faz parte do processo de reestruturação financeira da empresa, que tem como objetivo reduzir o alto nível de endividamento.
Apesar disso, o resultado ficou aquém do esperado pelo mercado.
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