TikTok busca proteção da Constituição dos EUA para evitar banimento

Em meio a crescentes pressões para ser banido nos EUA, o TikTok está buscando uma nova estratégia para se manter ativo no país. A empresa argumenta que, como um meio de comunicação de propriedade estrangeira, deve ser protegida pela Primeira Emenda da Constituição americana, que garante a liberdade de expressão.

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O TikTok enfrenta um projeto de lei que visa bani-lo dos EUA, a menos que seu proprietário chinês, a ByteDance, venda a empresa. O Departamento de Justiça americano, no entanto, argumenta que o TikTok não se qualifica para essa proteção devido à sua propriedade estrangeira.

TikTok se compara a veículos de mídia dos EUA

Em documentos judiciais recentes, o TikTok rebateu esses argumentos, comparando-se a veículos de mídia renomados como Politico, Fortune e Business Insider, que também possuem propriedade estrangeira, mas ainda assim gozam da proteção da Primeira Emenda.

A batalha legal se intensifica, com os argumentos orais programados para 16 de setembro em um tribunal federal de apelações em Washington, D.C. O resultado desse caso pode ter implicações significativas para o futuro do TikTok nos EUA e para o cenário das redes sociais em geral.

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Concorrentes comemoram possível banimento

Enquanto o TikTok luta por sua sobrevivência nos EUA, outras empresas de tecnologia observam com interesse. A Meta Platforms, dona do Facebook e do Instagram, seria a principal beneficiada com um possível banimento do TikTok, com seu Reels do Instagram pronto para atrair criadores de conteúdo do aplicativo chinês.

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O relacionamento do TikTok com outras grandes empresas de tecnologia é complexo. A empresa tem parcerias comerciais com algumas delas, como a Oracle, que hospeda uma versão autônoma do aplicativo em seus servidores nos EUA, e a Amazon, que permite compras dentro do aplicativo do TikTok.

O futuro do TikTok nos EUA permanece incerto, mas a empresa está determinada a lutar por seu lugar no mercado americano. A batalha legal em curso testará os limites da liberdade de expressão e da propriedade estrangeira em um cenário digital cada vez mais globalizado.

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Fonte: g1

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