O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu nesta terça-feira, 29, que a defesa do ex-presidente Fernando Collor de Mello apresente exames para comprovar que ele tem Doença de Parkinson. O prazo para resposta é de 48 horas.
A defesa do ex-presidente pediu prisão domiciliar humanitária alegando que ele enfrenta problemas de saúde graves. Antes de decidir sobre o pedido, Moraes vem cobrando laudos médicos que atestem as comorbidades.
Nesta segunda, 28, o ministro pediu “prontuário e histórico médico, bem como os exames anteriormente realizados”.
Em novo despacho nesta terça, Moraes cobra a “íntegra dos exames realizados, inclusive os exames de imagens”, e manda a defesa explicar por que não há “exames realizados no período de 2019 a 2022, indicativos e relacionados a Doença de Parkinson”.
Os advogados advogados Marcelo Bessa e Thiago Fleury alegam que, aos 75 anos, Collor tem “comorbidades graves” e faz uso de medicamentos contínuos. Ao ser ouvido na audiência de custódia, no entanto, o ex-presidente negou ter problemas de saúde ou tomar remédios.
O ex-presidente foi preso para cumprir a condenação de 8 anos e 6 meses em um processo da Operação Lava Jato. Ele está detido no Presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira, em Maceió.
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