
O Ibovespa, principal índice da B3, opera com ganhos durante o pregão desta terça-feira (29), alcançndo seu maior patamar do ano até agora.
O desempenho estende uma sequência de seis sessões positivas, impulsionado, principalmente, pelas ações ligadas à economia doméstica.
Por volta das 13h25 (horário de Brasília) o marcador apresentava uma alta de 0,60%, aos 135.804 pontos.
Já o dólar comercial seguia a o sentido contrário e ampliava suas quedas registradas no início da sessão, com recuo de 0,45%, cotado a R$ 5,63.
O dólar também operava em leve alta pela manhã, subindo 0,25% e cotado a R$ 5,661 às 9h08. No cenário internacional, a moeda americana se fortalecia frente a outras divisas, com o índice DXY — que mede o desempenho do dólar contra uma cesta de seis moedas — avançando 0,35%.
A agenda do dia é movimentada nos Estados Unidos. O mercado digere com atenção o relatório JOLTS, com dados sobre a criação de vagas de emprego em abril — considerado um termômetro importante para medir a temperatura da economia americana e suas pressões inflacionárias.
Ibovespa renova máxima do ano; petróleo pressiona Petrobras (PETR4)
O Ibovespa abriu o pregão desta terça-feira (29) em alta e, mesmo com o avanço dos juros futuros, que em geral tende a pressionar o setor, empresas do varejo e turismo apresentavam desempenho positivo.
Entre os destaques, Magazine Luiza (MGLU3) subia 2,20%, seguida por Renner (LREN3), com alta de 1,47%, Azzas (AZZA3), com 1,04%, e CVC (CVCB3), com 0,88%.
Em contrapartida, Petrobras operava em queda em mais uma sessão de baixa do petróleo. O barril do tipo Brent recuava 1,45% na Bolsa de Londres, pressionando PETR3, que caía 0,06%, e PETR4, com queda de 0,20%.
Além disso, o déficit comercial dos EUA em março surpreendeu negativamente, atingindo um nível recorde.
O aumento das importações, impulsionado pela tentativa das empresas de se anteciparem a novas tarifas, aponta para um possível impacto mais forte da política protecionista sobre o desempenho do primeiro trimestre da economia americana.
Wall Street abre sem direção em meio a preocupações comerciais
Enquanto isso, as bolsas de Nova York operavam com movimentos divergentes. Às 10h49, o Dow Jones subia 0,38%, aos 40.378 pontos, o S&P 500 se mantinha estável em 5.528 pontos, e o Nasdaq recuava 0,07%, aos 17.354 pontos.
O mercado continua atento aos desdobramentos da guerra comercial promovida pelo governo de Donald Trump.
O presidente sinalizou uma possível flexibilização das tarifas sobre o setor automotivo, especialmente em relação às peças de veículos fabricadas no exterior e à sobreposição de tarifas sobre carros produzidos fora dos EUA.
A medida busca mitigar os efeitos colaterais sobre a indústria americana, mas ainda gera incertezas entre investidores e analistas.
Cotação dos índices dos EUA:
Dow Jones: +0,68%
S&P 500: +0,32%
Nasdaq: +0,18%
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