O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) anunciou na segunda-feira, 28, o lançamento da edição 2025 do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU).
Neste ano, o chamado Enem dos Concursos terá menos vagas que a edição de 2024: 3.352 vagas contra 6.640. Ele abordará mais órgãos públicos: 35 contra 21 e terá 9 blocos temáticos, um a mais do que em 2024.
Veja a tabela completa de cargos e órgãos do CPNU 2.
“O CPNU é uma política pública de sucesso, inovadora, que reforça a certeza do nosso governo de que a garantia de bons serviços públicos à população está ancorada nas pessoas que fazem o nosso Estado funcionar no SUS, nas escolas, na segurança pública, no licenciamento e na proteção ambiental, na assistência social, enfim, em todas as áreas”, afirmou a ministra da Gestão, Esther Dweck.

O que muda?
A principal novidade será que a prova será feita em duas etapas e a primeira vai qualificar para a segunda.
O primeiro dia, previsto para 5 de outubro, será dedicado somente à aplicação das provas objetivas, para todos os candidatos e candidatas inscritos.
Já no segundo dia de provas, previsto para 7 de dezembro, serão realizadas as provas discursivas. Dessa vez, no entanto, somente os candidatos habilitados na 1ª fase e convocados para essa segunda fase do concurso, realizarão as provas.
A convocação para a segunda fase contemplará os candidatos aprovados em até 9 vezes o número de vagas de cada cargo, tanto para ampla concorrência quanto para vagas reservadas.
Principais cargos e vagas
A edição de 2025 do ‘Enem dos Concursos’ irá selecionar servidores para as duas novas carreiras transversais do governo federal, geridas pelo MGI: a carreira de Analista Técnico de Justiça e Defesa (250 vagas) e a carreira de Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico (250 vagas).
A primeira carreira é destinada a órgãos como o Ministério da Defesa, o Ministério da Justiça e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), suprindo uma lacuna nas áreas administrativa e estratégica desses ministérios, que até então não contavam com uma carreira própria além das funções finalísticas, como as das Forças Armadas ou das polícias vinculadas ao Ministério da Justiça.
Já a carreira de Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico foi criada para fortalecer a atuação em temas relacionados ao desenvolvimento regional, agrário e econômico. A proposta é reunir profissionais de diferentes formações, com foco em políticas públicas de desenvolvimento, e atuação transversal em diversos órgãos da administração.
Outro reforço importante para a Administração Pública Federal é a abertura de vagas para 1000 Analistas Técnico Administrativos (ATA), que serão distribuídos para atuação em diversos órgãos, com provimento no curto prazo após a homologação dos resultados. A distribuição desses profissionais seguirá a metodologia do Dimensionamento da Força de Trabalho (DFT) que está em andamento. Por meio do DFT, o governo avalia qual serviço o Estado precisa entregar e quantos e quais servidores são necessários para fazer isso.
Nove agências reguladoras também terão seus quadros reforçados, entre elas a Agência Nacional de Mineração (ANM). No total, serão ofertadas para as agências 60 vagas de nível superior e 340 de nível médio.
A diversidade regional de vagas também está presente nesta edição do CPNU 2. Estão previstas para o Rio de Janeiro: 315 vagas (INTO, INC, INCA e Biblioteca Nacional, entre outros órgãos), São Paulo: 65 vagas (Fundacentro), Pará: 66 vagas (Instituto Evandro Chagas e Centro Nacional de Primatas) e Pernambuco: 20 vagas (Fundação Joaquim Nabuco). As demais vagas são para órgãos com sede em Brasília.
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