
Na sessão desta segunda-feira (28), o dólar comercial sofreu sua 7ª queda consecutiva, fechando a R$ 5,68, pela perda de força no cenário do exterior em meio aos desdobramentos da guerra comercial entre EUA e China.
Os investidores também estão na expectativa da nova série de dados econômicos que serão divulgados durante a semana nos EUA, além das novidades sobre as negociações da guerra tarifária entre os EUA e a China.
Nesse contexto, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, afirmou que cabe à China diminuir tensões comerciais com os EUA, frente ao atual nível “insustentável” das tarifas entre ambos.
Além disso, o dólar reagiu às novas declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que afirmou que o governo tem conjunto de medidas micro e macroeconômicas para alavancar investimento e que o que acontece no mundo hoje representa oportunidade para acordos bilaterais.
Dólar despenca na semana e retorna a patamares pré-tarifas
O dólar comercial encerrou a semana com uma desvalorização expressiva de 2%, retornando ao patamar anterior ao chamado “tarifaço” imposto por Donald Trump em abril.
Na última sexta-feira (25), a moeda americana fechou quase estável, com leve baixa de 0,07%, cotada a R$ 5,69 — valor abaixo do registrado em 2 de abril (R$ 5,70), quando as tensões comerciais entre Estados Unidos e China estavam no auge.
Essa oscilação reforça o momento de instabilidade global, mas ao mesmo tempo, traz um respiro para quem depende da cotação do dólar para importar, viajar ou investir.
Como essa queda afeta a economia brasileira?
A queda do dólar tem impacto direto no preço de importações, na inflação, e até mesmo no turismo internacional. Dessa forma, para quem planeja viajar, investir no exterior ou importar insumos, o atual momento é de maior otimismo.
Entretanto, especialistas alertam que o cenário ainda exige cautela, já que qualquer instabilidade nas negociações entre as duas potências pode trazer novas oscilações.
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